sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mentira em cima de mentira em cima de mentira em cima de mentira: a farsa da Guerra ao Terror

Versão com legendas em português:
Leia mais abaixo a transcrição deste vídeo

Morte de Bin Laden é outra mentira do governo

Alex Jones e Aaron Dykes
12 de maio de 2011


Alex Jones derruba o legado de mentiras que enchem as páginas da narrativa da falsa Guerra ao Terror – a morte de Bin Laden, o 11/09/2001, o Iraque, tudo isso – em uma palestra especial em vídeo. Esta "guerra", que tem consumido a nossa sociedade, nada mais é do que uma dramática narrativa com a intenção de assustar o público ingênuo e cativo para aceitar um controle maior da sociedade.

Bin Laden era um vilão testa-de-ferro inventado pelo aparato de inteligência do Ocidente para levar a culpa pelo terror orquestrado que é roteirizado e executado pelas facções globalistas aliadas. O Fantasma Osama bin Laden foi uma chave-mestra para abrir a porta à intervenção estrangeira no Oriente Médio ou em qualquer lugar que a Al Qaeda pudesse estar. O motivo é simples – guerras sempre em expansão para o complexo industrial militar, e os muitas vezes mais lucrativos períodos de reconstrução (ou seja, você o destrói, você o compra). A ocupação continua aqui em casa, com a criação de um estado policial, supostamente destinado a combater o terrorismo.

Tão podre é a "grande mentira" da Guerra ao Terror, que os acontecimentos mais emblemáticos do período são os mais artificialmente arquitetados. A história oficial sobre a morte de Bin Laden se desintegrou em questão de dias, quando ninguém podia mais seguir adiante com a história. Mas é apenas o último episódio de um conto de fadas que foi vendido ao público por quase uma década; esta história, contada com uma cara séria, não é simplesmente cheia de mentiras, mas se sustenta inteiramente delas.

Tudo tem sido mentira – provas falsificadas sobre armas de destruição maciça no Iraque, alegações fictícias sobre laboratórios móveis de armas e yellowcake/urania, o roteiro de Hollywood sobre o incidente Jessica Lynch, o vergonhoso assassinato de Pat Tillman, os ataques de bandeira falsa de 11/09, grudando-se aos familiares das vítimas e socorristas, fabricando ligações entre Saddam Hussein e Al Qaeda, os cenários de bandeira falsa nos memorandos de Downing Street, mobilizações instantâneas plantadas na Casa Branca & Ground Zero estimulando "Nós o pegamos" para impulsionar o apelo por Obama, falsos vídeos de Bin Laden falsificados com recursos do (grupo) SITE e no Centro Intel, a identidade Tim Osman de Osama na CIA, o apoio secreto para o Taliban, em 1979, falsos alertas de terror – tudo isso.

Alex apela para os fatos no registro histórico e uma rejeição instintiva das cabais mentiras publicadas pelo Sistema. Você não vai querer perder este vídeo; é de se esperar que você possa usá-lo para alcançar aqueles que se sentiram "renovados" por notícias da morte de Bin Laden e estão aceitando as grandes mentiras mais uma vez pela emoção de comemorar “a matança”. É uma farsa de má qualidade para sustentar o apoio público, mas mesmo aquela ilusão está caindo aos pedaços. O LA Times noticia que o “ressalto bin Laden” de Obama já caiu de volta à Terra com a lei de gravidade.

Afinal de contas, o sistema não tem credibilidade, e mentiras baratas acerca de Bin Laden não tem o mínimo valor. Tão facilmente as mentiras expostas podem ser despejadas em Obama como bagagem política como facilmente podem impulsioná-lo nas urnas. A persistência do paradigma da Esquerda-Direita permite a Obama e Bush igualmente não serem responsabilizados pelas falhas e fraudes do sistema, na verdade dando cobertura para a continuidade da agenda do governo, que extrai poder tanto da patente necessidade de maiores medidas de 'segurança', quanto da fracassada liderança.


Fontes das informações.
Para confirmar o que aparece no vídeo, clique nos endereços abaixo:

http://www.infowars.com/al-qaeda-100-pentagon-run/
http://www.reuters.com/article/2011/05/08/us-…
http://latimesblogs.latimes.com/washington/2011/05/obama-afghanistan-osama-bin-laden-poll.html
http://www.time.com/time/nation/article/0,8599,1819280,00.html?cnn=yes
http://www.presstv.com/detail/178161.html
http://afp.google.com/article/ALeqM5hzFIeNFkO1z6p7PHHwx5k_ig11-Q
http://www.commondreams.org/archive/2008/01/09/6264
http://www.medicalnewstoday.com/articles/224981.php
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/06/24/AR2006062401081.html
http://www.guardian.co.uk/world/2011/feb/15/defector-admits-wmd-lies-iraq-war
http://www.freerepublic.com/focus/news/866766/posts
http://www.theage.com.au/news/world/saddam-had-…
http://en.wikipedia.org/wiki/Saddam_Hussein_and_al-Qaeda_link_allegations#References
http://www.abc.net.au/news/newsitems/200410/s1214475.htm
http://www.nytimes.com/2005/11/06/politics/06intel.ready.html
http://www.msnbc.msn.com/id/5223932/
http://en.wikipedia.org/wiki/Mobile_weapons_laboratory
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/06/24/A…
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/04/11/A…
http://www.historycommons.org/context.jsp?ite…
http://www.ph.ucla.edu/epi/bioter/trucktested.html
http://www.mcclatchydc.com/2004/07/15/v-p…
http://edition.cnn.com/2003/WORLD/meast/05/13/sprj.irq.mobile.lab/index.html
http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?f=/c/a/2003/06/07/MN25094.DTL
http://www.youtube.com/watch?v=l0OyihqYfF4
http://www.guardian.co.uk/world/2007/apr/25/iraq.usa1
http://news.bbc.co.uk/2/hi/programmes/correspondent/3028585.stm
http://www.guardian.co.uk/world/2003/may/15/iraq.usa2
http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?file=/c/a/20…
http://www.foxnews.com/story/0,2933,88033,00.html
http://www.cnn.com/2003/SHOWBIZ/TV/04/11/lynch.movie.reut/
http://www.greenewave.com/forget-osama-bin-laden-remember-pat-tillman-its-all-lies/
http://articles.sfgate.com/2007-04-11/news/17238372_1…
http://www.infowars.com/articles/military/tillman_…
http://www.azcentral.com/arizonarepublic/news/articles/0804Tillman-Split0804.html
http://www.msnbc.msn.com/id/20113601/
http://articles.cnn.com/2007-04-24/politics/tillman.he…
http://www.nytimes.com/2006/10/24/washington/24tillman.html
http://www.dailymail.co.uk/news/article-473037/Was-…
http://www.msnbc.msn.com/id/4815441
http://militarytimes.com/valor/army-cpl-patrick-d-tillman/263007/
http://www.prisonplanet.com/jones_report_042402_pieczenik.html
http://www.infowars.com/saved%20pages/Report%20bin%20Laden…
http://www.infowars.com/saved%20pages/Prior_Knowledge/Ladin_Hopital.htm
http://www.infowars.com/osama-bin-laden-pron…
http://www.infowars.com/dead-or-alive-osama…
http://www.infowars.com/articles/sept11/911_blame_ga…
http://www.infowars.com/was-bin-laden-assault-a-jessica-lynch-style-fable/
http://www.youtube.com/watch?v=1OW4A-yd9BI
http://www.prisonplanet.com/121703binladendead.html
http://archive.newsmax.com/archives/ic/2003/12/17/15126.shtml
http://www.mediaresearch.org/cyberalerts/2004/cyb20041031.asp
http://www.prisonplanet.com/articles/october2004/291004binladenappears.htm
http://www.bizjournals.com/phoenix/stories/2004/09/20/daily58.html
http://www.reuters.com/article/2011/05/02/us-binladen-dna-…
http://blogs.abcnews.com/politicalpunch/2011/05/gates-clinton-advising-president-to-not-…
http://www.foxnews.com/politics/2011/05/10/cia-bin-laden-photos-select-lawmakers/
http://news.yahoo.com/s/afp/20110502/pl_afp/usattacksbinladenshield
http://www.washingtonpost.com/blogs/blogpost/post/bin-ladens-wives-children-…
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/asia/pakistan/8489658/Osama-bin-Laden-was-not-armed…
http://www.theatlantic.com/politics/archive/2011/05/the-slippery-story-of-the-bin-laden-kill/238261/
http://www.theatlantic.com/politics/archive/2011/05/the-goal-was-never-to-capture-bin-laden/238330/
http://www.outsidethebeltway.com/white-house-bin-laden-was-not-armed-but-did-resist-capture/
http://www.realclearpolitics.com/video/2011/05/03/carney_on_bin_laden_operation_resistance_does_not_require_a_firearm.html
http://www.huffingtonpost.com/2011/05/05/osama-bin-laden-dead-pakistan-raid_n_858019.html
http://www.kmov.com/news/national/Threats-claim-nuclear-bombs-hidden-all-over-US-118920064.html
http://news.ninemsn.com.au/world/8241119/capturing-bin-laden-would-unleash-hell
http://www.wavenewspapers.com/news/Situation-Room-photo-may-be-defining-image-of-Obamas…
http://jezebel.com/5799724/hillary-clinton-photoshopped-out-of-situation-room-photo
http://www.businessinsider.com/hillary-clinton-situation-room-photo-osama-allergies-2011-5
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/al-qaeda/8493391/Osama-bin-Laden-dead-Blackout…
http://www.prisonplanet.com/staged-white-house-situation-room-photos-part-of-bin-laden-fable.html
http://www.wired.com/dangerroom/2011/05/you-can-take-the-911-security-state-from-my-cold-dead-top-secret-hands/
http://nfopoint.com/osama-bin-laden-experts-fear-revenge-by-al-qaeda-or-lone-wolf/
http://www.prisonplanet.com/hoax-white-house-claims-4-year-old-bin-laden-tapes-are-new-footage.html
http://voices.washingtonpost.com/spy-talk/2010/05/cia_group_had_wacky_ideas_to_d.html
http://articles.timesofindia.indiatimes.com/2010-05-27/us/28306648_1_cia-officials-spy-agency-video
http://www.prisonplanet.com/epic-fail-the-us-governments-history-of-fake-bin-laden-tapes.html
http://www.infowars.com/articles/terror/bin_laden_proof_tape_is_5_yr_old_footage.htm
http://www.huffingtonpost.com/2011/05/06/osama-bin-laden-dead-al-qaeda_n_858440.html
http://www.prisonplanet.com/us-government-contractor-claims-al-qaeda-has-confirmed-bin-laden-fairytale.html
http://www.msnbc.msn.com/id/32501273/ns/us_news-security/t/ridge-says-he-was-pressured-raise-terror-alert/
http://www.guardian.co.uk/world/2011/apr/04/barack-obama-re-election-run
http://latimesblogs.latimes.com/washington/2011/05/obama-afghanistan-osama-bin-laden-poll.html
http://www.prisonplanet.com/top-clinton-official-only-a-terror-attack-can-save-obama.html
http://www.infowars.com/will-obama-force-america-to-absorb-a-terror-attack-to-save-his-presidency/
http://www.prisonplanet.com/clintonite-obama-needs-okc-bombing-…



Transcrição do vídeo:
George W. Bush, em 2001:
Eu não sei se a gente vai pegar ele amanhã, ou daqui a um mês, ou daqui a um ano. Mas nós vamos pegá-lo. Morto ou vivo.

Barack Obama, em 2011:
Os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda e terrorista responsável pela morte de milhares.

Alex Jones, em 2011:
É hora de parar de ser tão ingênuo. Quantas vezes nós flagramos nosso governo e outros governos mentindo para nós?
Eles mentiram sobre o Golfo de Tonkin em 1964, para que entrássemos na Guerra do Vietnã. Disseram que nossos navios foram atacados, o que não aconteceu. Os arquivos militares foram abertos e revelaram que foi tudo encenado.
Eles mentiram sobre as armas de destruição em massa, de uma forma premeditada, para iniciar a guerra contra o Iraque.
Nos contaram que Saddam estava treinando a Al Qaeda. Nos mostraram fotos de satélite do campo em que eles estariam sendo treinados.
Tudo mentira. Eles mostraram ao mundo, antes de invadir o Iraque, os laboratórios móveis de antraz, “responsáveis” pelos ataques à América.
Foi revelado que o antraz daqueles ataques era um tipo americano de super-antraz, desenvolvido em Fort Detrick, Maryland. E os laboratórios móveis de antraz eram equipamentos britânicos vendidos aos iraquianos, comprovadamente, para inflar balões de hidrogênio, os quais foram usados para orientar a artilharia iraquiana durante a guerra Irã-Iraque, anos antes.
A questão é que eles mentem de forma premeditada para todos nós. Eles mentiram para nós sobre a soldada Jessica Lynch. Lembra-se de toda aquela estória? Ela não combateu ferozmente no comboio de suprimentos, enquanto os homens morriam. Mas eles queriam fazer uma façanha de relações públicas para convencer as mulheres e se alistarem no serviço militar. Eles disseram que ela disparou sua metralhadora contra os iraquianos até a última bala. Foi revelado que ela se escondeu no veículo e que os iraquianos a levaram para o hospital. E então os militares iraquianos bateram em retirada quando os americanos tomaram o país. Os médicos iraquianos foram... você se lembra de tudo isso? Os médicos foram até às forças americanas e disseram: “Nós temos alguns americanos aqui, por favor, venham buscá-los.” E o Pentágono telefonou para Jerry Bruckheimer, o diretor de “Falcão Negro em Perigo”, e disse: “Com base nas imagens de satélite, nos ajude a escrever um roteiro de salvamento de Jessica dos iraquianos.” Mas daí as coisas ficaram mais interessantes, e já vou entrar no assunto da fábula do Bin Laden... membros da unidade dela começaram a falar com a imprensa, dizendo que ela se escondeu de medo, que nada disso era verdade, e que eles começaram a ser mortos nas batidas de carro ou com tiros na cabeça. E finalmente, Jessica veio a público e disse que era tudo falso, que nada era verdade, que o Pentágono mandou ela mentir.
Lembra daquele jogador de futebol americano? A grande estrela, Pat Tillman. Alistou-se nas forças militares depois de 11 de setembro. Foi para o Afeganistão, e escreveu cartas para sua família dizendo: “Esta é uma guerra falsa, não tem Al Qaeda nenhuma aqui. O objetivo é controlar as plantações de papoula”. Foi dito que ele estava atacando uma unidade da Al Qaeda. Podia ser também uma unidade do Coelhinho da Páscoa ou do Saci-Pererê. E disseram que ele foi morto violentamente pela Al Qaeda.
Esta foi outra estratégia para aumentar o recrutamento, ainda que ele tenha morrido. Acontece que foi revelado que o Pentágono sabia que ele estava planejando voltar para casa para manifestar-se contra a guerra. E isto não poderia acontecer. Então ele foi baleado a uma certa distância, escondeu-se atrás de uma rocha, pediu por ajuda, a equipe de operações clandestinas apareceu e atirou 3 vezes no seu rosto, sendo que uma das cavidades foi causada por uma M-16 americana, seguindo um padrão de 3 polegadas a uma distância de aproximadamente 1,5 metros. E o quartel general do exército não mentiu, pois disse que a evidência provava que ele foi assassinado.
Ele não iria atacar um ninho da Al Qaeda.
Sabe, eu poderia continuar por horas com estas mentiras. E eu poderia continuar por horas com as mentiras da fábula do Bin Laden, em primeiro de maio, poucas semanas atrás. E a mídia internacional pelo mundo nos atacou, chamando a gente de “Adeptos da Teoria da Conspiração”. Simplesmente por apontar as inconsistências da própria fábula oficial.
Mas, antes de eu abordar os últimos acontecimentos, eu quero ser bem claro: eu fui informado pelo Dr. Pieczenik, que é o co-autor dos livros de Tom Clancy, e um grande produtor de Hollywood, dos grandes filmes de Tom Clancy que foram lançados, que escreveu os Manuais de Guerra Psicológica da CIA e do Departamento do Estado.
Ele me contou em 2002, e também quando eu o entrevistei novamente, que Bin Laden tinha morrido da Síndrome de Marfan, que poderia viver apenas alguns anos com esta doença. Que ele tinha falência renal total. Ninguém vive mais de 6 anos nesta condição, mesmo com diálise. E foi divulgado na CBS News que, de fato, ele estava internado em um hospital americano. E que estava sendo tratado por médicos americanos e recebendo visitas da CIA. Meses antes de 11 de Setembro. Nós vamos mostrar um pequeno trecho desta matéria, com Dan Rather.

Dan Rather:
A CBS News foi informada de que, na noite anterior a 11 de Setembro, Osama Bin Laden estava no Paquistão, recebendo atendimento médico, com apoio de nossos militares, que dias depois estavam comprometidos a lutar na Guerra contra o Terror americana, no Afeganistão. Fontes de inteligência paquistanesas contaram à CBS News que Bin Laden fora internado neste hospital para fazer diálise.

Alex Jones:
Por isso nós sabemos que Bin Laden morreu há muito tempo.
E então eu entrevistei, em off, 2 integrantes do alto-escalão do governo Bush, que passaram esta informação para mim em 2002. Nós fomos os primeiros a divulgar isto. Daí, Madeleine Albright veio a público na Fox News, no programa de Mortan Kondrecke, e disse que eles tinham o corpo de Bin Laden conservado em gelo e que planejavam usá-lo para a campanha de reeleição, e que era melhor não fazê-lo. Então, o falecido Walter Cronkete, muito poderoso à época, membro das organizações da elite, muito envolvido com seus objetivos, veio a público e disse a mesma coisa. Tereza Heinz Kerry também. Mas isso já está fora de questão. Nós já sabíamos que ele estava morto. Ok? Então não me diga que o governo não encena nada.
Eu recebo emails e leio comentários de alguns destes vídeos que nós postamos, que tem de 800 a 900 mil visualizações cobrindo esta estória do Bin Laden, e eu vejo comentários tais como: “Ah, mas eles têm o reconhecimento facial e o DNA...” É verdade? E isso foi aberto ao público? Não foi.
Quero dizer, foi provado que o laboratório de criminalística do FBI forjava provas para incriminar pessoas numa escala industrial. E lembre-se de todos os outros escândalos de crimes cometidos por laboratórios de criminalística, nos quais eles incriminaram pessoas indevidamente, em Houston, Texas e São Francisco, Califórnia. Milhares de pessoas por ano, comprovadamente. Eles apenas incriminaram as pessoas indevidamente. Mas eles não vão nem ao menos liberar estas evidências falsas, eles não vão liberar nenhuma foto para que membros do Senado possam vê-la. Eles não querem que especialistas em Photoshop apareçam para analisá-la.
Mas também temos todas as outras mentiras.
Nos contaram que foi um tiroteio de 40 minutos. Nos noticiários eles colocaram animações de Bin Laden atirando e lutando. Um cara que mal conseguia andar 10 anos atrás, por causa dessa doença. Depois foi revelado que isto não era verdade. Eles nos contaram que ele usou sua esposa como um escudo. Foi revelado que não era verdade.
Disseram que estava em um palácio enorme e complexo. Para mim, parecia mais como a Cracolândia.
Então nos contaram que os Seals da marinha foram instruídos a invadir e matá-lo. E de que ele resistiu. Mas ele não resistiu. E então, que eles teriam de capturá-lo, mas eles o mataram mesmo assim. Se ele é o Grande Premio para a espionagem, por causa das 160 bombas atômicas que nos contaram que ele enterrou nos Estados Unidos... Khalid Sheikh Mohammed diz que estas bombas seriam detonadas se nós matássemos Bin Laden. Isso aconteceu algumas semanas antes, para assustar todos nós. Por que eles não trouxeram Bin Laden vivo para cá para aplicar nele as técnicas de afogamento para interrogatórios, que nos fornece tantas informações? O que agora eles admitem não ser verdade, pois era apenas uma tentativa de nos convencer de que tortura vale a pena.
Porque, se tolerarmos isso, nós vamos tolerar qualquer coisa. Se Bin Laden era o maior prêmio da espionagem na história moderna, por que eles não o trouxeram vivo?
Mentiras, mentiras, mentiras.
Daí nos mostraram a foto da Sala de Situação. Lá estava Obama com um olhar de durão, hummm. Ele é um cara determinado. E Hillary: “Oh, meu Deus!”
É, e pensar que ela causou todos aqueles “suicídios” em Arkansas. Até parece, vê-la dizendo: “Oh, alguém está sendo morto!”.
Foi revelado que era tudo falso.
Eles nos contaram que estavam assistindo a transmissão ao vivo da operação.
Dias depois foi dito que na verdade não havia nenhuma transmissão ao vivo, e que eles não estavam assistindo.
Dá uma olhada na foto para ver que foi encenado.
E no modo que eles divulgaram alertas contra ataques terroristas duas semanas antes. E no modo como eles começaram a divulgar que teríamos alertas presidenciais em nossos celulares, e de como o governo iria transmitir alertas nos Telescreens do Wal-Mart e shoppings.
E daí, quando eles o mataram, eles nos disseram: “Agora os ataques terroristas serão muito piores, nós temos de revogar todos os seus direitos e temos de ter agentes machões da Agência de Segurança do Transporte nas estações de ônibus e trens e nas ruas. Eles vão nos pegar. Mas não tem problema.
É só abrir mão de seus direitos. O governo quer tomar conta de você.
Não fique zangado por causa da ajuda financeira aos bancos irresponsáveis. Não fique zangado por causa da depressão. Acredite no governo. Nós nem estamos numa recessão. Desemprego está apenas em 9%. Ainda que o programa “60 minutos” reconheça que está em 22%, assim como todos os outros economistas dignos do salário que ganham.
Nós vivemos num sistema repleto de mentiras. E então eu vejo todas as matérias da imprensa de massa dizendo: “Oh, o que o Alex Jones vai fazer agora?
Porque eles divulgaram 4 videos coletados na mansão. E todos chamados “Vídeos Inéditos”, exceto um, e nós publicamos artigos sobre isso, mostrando as imagens lado a lado... são vídeos antigos do Bin Laden, divulgados muitos anos atrás. E repare como ele nunca envelhece.
E a CIA admitiu há um ano que eles divulgaram vídeos falsos do Bin Laden anteriormente no Washington Post.
Então, temos um governo que mente constantemente para nós, que admite ter gravado vídeos falsos de Bin Laden. Temos os 5 “vídeos inéditos”, e são todos vídeos reaproveitados. Por isso, as pessoas não iriam notar tanto. Porque tudo o que eles fizeram foi mudar alguns tons de cores. Eles não liberaram o áudio dos novos vídeos, porque é possível ver os lábios se movendo nos vídeos antigos, o que quer dizer que não é apenas o mesmo vídeo, é o mesmo áudio. Por isso eles não liberaram o áudio.
De tão preguiçosos que eles são. De tão estúpidos que eles acham que você é.
Mentira em cima de mentira em cima de mentira em cima de mentira. Na sua cara, para fazer você acreditar nesta estória.
E não é apenas o fato de 4 dos 5 vídeos serem reaproveitados. Não é apenas o fato de eles terem liberados vídeos falsos anos atrás. É também o fato de que divulgaram vídeos reais de Bin Laden reeditados de 1999 e 2000, dizendo que eram inéditos. Eles foram pegos várias vezes fazendo isso.
E agora, um conhecido grupo de espionagem da inteligência americana, dirigido pela filha de um super-espião israelense, o Grupo SITE, afiliado à CIA, que foi pego divulgando vídeos falsos de Bin Laden, Al Qaeda e Adam Gadahn anteriormente, vem a público com os chamados “vídeos inéditos”.
E confirma que sim, que a Al Qaeda concorda com Obama, que eles mataram Bin Laden.
Lembra-se do governador Ridge, antigo diretor do Departamento de Segurança da Pátria, que publicou um livro no qual admitia que eles emitiram falsos alertas contra terror para ganho político? É disso que se trata o novo sistema de alerta contra terror, é para isso que serve a campanha para implementar passaportes domésticos, agora sendo expandida para a Agência de Segurança do Transporte para abranger todo tipo de transporte.
Este é um processo de obter controle total sobre nossa sociedade, enquanto os canalhas que mandam em Washington estão nos vendendo para os grandes mega-bancos, que por enquanto roubaram 27 trilhões de dólares. Em sua maior parte bancos estrangeiros.
Eles estão ocupados mandando que a gente se submeta à corrupção e opressão que eles nos impõem, senão o homem mau de turbante e barba vai nos pegar. Isto nada mais é do que puro teatro.
Os vídeos são falsos, eles foram liberados por grupos que estão abertamente na folha de pagamento do Pentágono, e que já foram pegos divulgando esta informação anteriormente. Um dos vídeos “inéditos” é aquele no qual Bin Laden aparece de perfil, assistindo a si mesmo na TV.
E tudo isto está vindo de um sistema que foi pego mentindo seguidas vezes. Eles têm quase um milhão de espiões terceirizados contratados na área de inteligência. Isso agora, nos Estados Unidos.
Trilhões e trilhões de dólares foram gastos domesticamente com a “segurança da pátria”. Este é o Complexo Industrial Militar criando um mercado para dominar todas as indústrias na América. E que agora anuncia as listas de pessoas que não podem viajar e que não podem voar, sem juiz e sem júri, eles apenas põem você na lista e dizem que você não pode ter uma arma se eles disserem que não, sem juiz e sem júri, isto foi anunciado por Rahm Emmanuel, Chuck Schumer. Toda esta gente.
E a Companhia Nacional de Trens de Passageiros vem a público e diz: “Nós concordamos, por favor, comecem a revistar todo mundo, façam com que as pessoas tenham de ter permissão até para conseguir pegar um trem. “Este é o Reichstag 2.0. E isto foi feito como um desesperado lançamento da campanha de reeleição de Obama. Para que eles continuem seguindo a agenda dos globalistas.
Para terminar, quero ir ao cerne da questão.
Nós vimos conselheiros da Casa Branca, ex-conselheiros de Clinton, como Robert Shapiro, abertamente escrevendo artigos para o Financial Times of London e outras publicações... nós vimos colunistas neoconservadores em grandes jornais, falar do quanto a gente precisa de um novo 11 de setembro, para expandir o império e a ruína doméstica. Para que a classe dominante política possa continuar com seus planos criminosos.
Eles sabem que estão encrencados. Eles sabem que cometeram todos estes crimes e que roubaram todo este dinheiro. Por isso eles precisam de uma suposta ameaça externa para que baixemos nossa guarda e deixemos que eles dominem nossas vidas. Tudo isto é um grande teste para avaliar a reação do público a esta estória do Bin Laden.
Para que eles encenem novos ataques terroristas. Conforme eles nos disseram, mais liberdade tem de ser abolida agora que o líder dos terroristas foi supostamente morto. E ataques terroristas são iminentes, incluindo ataques nucleares.
Agora, se eles efetuarem ou não o ataque terrorista encenado, ainda assim toda esta estratégia que estão usando é uma forma de terrorismo psicológico: “Façam o que a gente está mandando, ou coisas ruins acontecerão: “Como Luigi, da antiga máfia, dizendo: “Eu não vou botar fogo no mercadinho da sua família em Nova Iorque. Mas é melhor você me pagar dinheiro para eu proteger você, porque se você me pagar eu vou impedir aqueles que querem botar fogo.“
E se você não pagasse o dinheiro para a proteção, ele “deixaria” seu primo Fredo, mais conhecido como Osama bin Laden, comprovadamente ex-agente da CIA, botar fogo no seu mercadinho. Ou pelo menos ele diria que seu primo botou fogo. É muito simples.
E eles estão “testando o mercado” neste momento, divulgando massivamente notícias sobre ataques terroristas encenados, para usar toda a estrutura do Departamento de Segurança da Pátria contra o povo americano.
Lembra-se, há dois anos, da campanha de cumprimento da lei?
FBI, Federal Marshals e as Polícias Estaduais, me mandaram relatórios do Departamento de Segurança da Pátria e das Polícias Estaduais, que diziam que mais de 90% de todo treinamento antiterror visa partidários de Ron Paul, pessoas que querem controlar nossas fronteiras, pessoas que querem a soberania americana e que são contra esta tomada de poder deste cartel internacional de bancos. É simples assim.
Então eles estão se preparando para encenar mais ataques terroristas. Eles estão nos testando para ver se eles conseguem escapar. Então, por favor, avise todo mundo que você conhece, porque esta república está em sérios apuros.
E a ameaça terrorista é uma ameaça construída para causar medo na população.
Eu sou Alex Jones. Não abra mão de sua liberdade. O espírito de 1776 (Revolução Americana) pode salvar esta república.
Obrigado por assistir.
(traduzido de http://www.infowars.com/55914)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Líbia: ...e foi desde o início para ser assim



LÍBIA, Descanse em Paz,...
...os ROTHSCHILDS são seus Donos agora

Por David Icke
Publicado originalmente no Davidicke.com em 26/08/2011



Qaddafi estava sendo demonizado pelo governo Reagan-Bush Pai (Rothschilds) na década de 1980 quando a CIA e o Mossad (Agência de Inteligência de Israel) lideraram uma campanha para desestabilizar a Líbia, que é um espelho do que fizeram acontecer em 2011.

A revista Newsweek reportou, em 03 de agosto de 1981, "Um plano para derrubar Kaddafi": “Os detalhes do plano estavam incompletos, mas parecia ser uma clássica campanha de desestabilização da CIA. Um componente era um programa de ‘desinformação’ destinado a embaraçar e constranger Kaddafi e seu governo. Outra era a criação de um "contra governo" para desafiar sua pretensão à liderança nacional. Um terceiro - potencialmente o mais arriscado - era uma campanha de escalada paramilitar, provavelmente por cidadãos líbios descontentes, para explodir pontes, conduzir operações de guerrilha de pequena escala e demonstrar que Kaddafi é contestado por uma força política nativa”.

Soa familiar? Isso foi há 30 anos.

Mas muitos só compram a mentira, não importa qual a época ou geração.

Como Adolf Hitler disse: "Faça a mentira grande, faça-a simples, continue dizendo-a, e finalmente eles irão acreditar nela".
E seu chefe de propaganda, Joseph Goebbels, disse: "A técnica propagandista mais brilhante não produzirá nenhum sucesso a menos que um princípio fundamental seja trazido e mantido na mente constantemente -- deve limitar-se a alguns poucos pontos e repeti-los vezes sem conta, mais e mais”.

Hitler também disse, com igual relevância: "Que sorte para os governantes que os homens não pensam".

Aviões da OTAN salpicaram Trípoli com bombas em apoio dos "rebeldes" no solo. Milhares dos muitos civis que a resolução da ONU disse que deveriam ser protegidos foram mortos no processo. Mas não ouvimos nada disso na grande mídia e muito pouco dos assassinatos e execuções de partidários de Qaddafi pelos "rebeldes" durante o conflito e depois que eles entraram em Trípoli.

A ênfase é sempre sobre as execuções e assassinatos de supostos simpatizantes dos rebeldes pelas forças de Qaddafi. Sem dúvida, algumas dessas afirmações são verdadeiras, mas onde está o equilíbrio? Não há nenhum, e a Síria agora está sendo demonizada para passar pelo mesmo processo de demonizar, invadir, conquistar, controlar. Richard Haas, presidente do Conselho Illuminati de Relações Exteriores que dirige a política externa dos EUA, admitiu que os bombardeamentos da OTAN na Líbia não eram para proteger os civis, mas para remover Qaddafi. Ele também pediu uma "força internacional" para ocupar o país e "manter a ordem".

É a mesma retórica, o mesmo modelo, o que temos visto em todos os outros países "libertados" pelos arquitetos da tirania. Realmente é um adeus Líbia: descanse em paz. Os Estados Unidos e seus aliados recrutados da OTAN não vão se afastar e deixar a Líbia para os líbios. É uma ocupação de força para saquear os recursos do petróleo e do sistema bancário, e foi desde o início para ser assim.

Essa história vem de longe: invasão da Líbia e assassinato de Qaddafi planejados desde 1981

Newsweek, 03/08/1981, pg 19:
Um plano para derrubar Kaddafi: Os detalhes do plano estavam incompletos, mas parecia ser uma clássica campanha de desestabilização da CIA. Um componente era um programa de ‘desinformação’ destinado a embaraçar e constranger Kaddafi e seu governo. Outra era a criação de um "contra governo" para desafiar sua pretensão à liderança nacional. Um terceiro - potencialmente o mais arriscado - era uma campanha de escalada paramilitar, provavelmente por cidadãos líbios descontentes, para explodir pontes, conduzir operações de guerrilha de pequena escala e demonstrar que Kaddafi é contestado por uma força política nativa”.

CONFIRMADO: a guerra na Líbia é uma operação da CIA em fabricação há 30 anos
por Tony Cartalucci
Publicado originalmente no Landdestroyer em 26.08.2011


O ativista de mídia alternativa David Icke, que vem alertando sobre a natureza falsa do "Primavera árabe" desde que começou há mais de seis meses, apontou um "flashback surpreendente" em um artigo da Newsweek de 03 de agosto de 1981 intitulado "Um plano para derrubar Kaddafi."

Os detalhes do plano estavam incompletos, mas parecia ser uma clássica campanha de desestabilização da CIA. Um componente era um programa de ‘desinformação’ destinado a embaraçar e constranger Kaddafi e seu governo. Outra era a criação de um "contra governo" para desafiar sua pretensão à liderança nacional. Um terceiro - potencialmente o mais arriscado - era uma campanha de escalada paramilitar, provavelmente por cidadãos líbios descontentes, para explodir pontes, conduzir operações de guerrilha de pequena escala e demonstrar que Kaddafi é contestado por uma força política nativa”.

Comprovadamente este plano acabou de ser executado na íntegra com a adição necessária de uma intervenção da OTAN para socorrer a acima referida campanha "paramilitar" na luta contra as forças de segurança da Líbia - um plano de emergência explicitamente expresso em outra confissão assinada, subsidiada por Wall Street-London, Qual o caminho para a Pérsia?", da Brookings Institution: Usando Força Militar para Ajudar Revoluções Populares, página 109-110 (página 122-123 do PDF):

"Por conseguinte, se os Estados Unidos nunca conseguem acender uma revolta contra o regime clerical, Washington pode ter que considerar a possibilidade de fornecer-lhe alguma forma de apoio militar para impedir Teerã de esmagá-la". "Esta exigência significa que uma revolução popular no Irã não parece se encaixar no modelo das "revoluções de veludo" que ocorreram em outros lugares. O ponto é que o regime iraniano pode não estar disposto a ir suavemente na noite tranquila; ao contrário, e diferente de tantos regimes do Leste Europeu, pode optar por lutar até à morte. Nestas circunstâncias, se não houver assistência militar externa para os revolucionários, eles poderão não apenas falhar, mas serem massacrados.
Consequentemente, se os Estados Unidos perseguem esta política, Washington deve levar essa possibilidade em consideração. Ela acrescenta alguns requisitos muito importantes para a lista: ou a política deve incluir maneiras para enfraquecer a força militar iraniana ou enfraquecer a vontade dos líderes do regime em recorrer à força militar, ou então os Estados Unidos devem estar prontos a intervir para derrotá-lo”
.

A campanha de desinformação começou em fevereiro quando mentiras evidentes, agora comprovadas, foram informadas ao público, sobre a natureza da revolta e a reação do governo líbio. Quando os mercenários da LIFG Al Qaeda, já endurecidos em batalhas de tanques e aviões, empreenderam a guerra contra o exército líbio, a mídia corporativa em conjunto com países membros da Otan que se preparavam para intervir, retratou a revolta como pacíficos ativistas agitando cartazes sendo mortos indiscriminadamente em grandes quantidades por fogo de metralhadora e bombardeados por aviões de guerra da Líbia. As provas irrefutáveis agora confirmam que nenhuma atrocidade ocorreu! A ONU, no entanto, citando esta desinformação intencional, aprovou a intervenção da OTAN.

A própria natureza dos rebeldes de Benghazi foi enganosamente apresentada ao público. Na verdade, eles são um ajuntamento de extremistas e mercenários, muitos dos quais haviam lutado recentemente no Iraque e no Afeganistão contra forças dos EUA. Estes mercenários, que têm sido apoiados pela CIA e MI6 durante os últimos 30 anos (veja linha do tempo), estão sendo retratados como uma "força de uma política nativa" em oposição ao governo da Líbia. Foi recentemente revelado que o comandante rebelde que está tentando tomar Trípoli é ninguém menos que Abdelhakim Belhadj , um quadro da Al Qaeda que foi capturado anteriormente na Malásia, torturado pela CIA em Bangkok, Tailândia, em 2003, antes de ser libertado de volta na Líbia onde ele está agora lutando em nome da OTAN.

Desinformação adicional vem na forma de tentativas de mídia para retratar Qaddafi como um louco incoerente que, apesar da calúnia e depreciação, acabou por ser um dos poucos chefes de estado falando alguma verdade de qualquer modo em relação ao conflito cercando sua nação. A partir de suas alegações anteriores de que a revolta era estrangeira suportada pela Al-Qaeda, às agora comprovadas afirmações de que a rebelião era nada mais do que um meio para introduzir uma ocupação estrangeira e a espoliação dos recursos da Líbia, ele tem estado absolutamente certo.

Como os rebeldes saquearam sua casa e seu complexo no centro de Trípoli, ele agora está sendo capciosamente, de forma desonesta, retratado como um tirano opulento que acumulou recursos do Estado ao custo de sua população. Denunciando a duplicidade dessa mentira é o próprio Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, que lista a Líbia como um dos países mais desenvolvidos na África e é classificado mais acima do que muitas outras nações, incluindo Rússia, Brasil, Arábia Saudita e Malásia. É absolutamente óbvio que a riqueza do petróleo da Líbia foi colocado em bom uso, e como a Líbia tem se assegurado de que as nefastas e desonestas ONGs do Ocidente sustentadas pelas corporações fossem excluídas da sociedade líbia, nenhum outro esclarecimento sobre o desenvolvimento da Líbia existe além das iniciativas próprias do governo.

O que estamos testemunhando na Líbia é uma combinada e aceita guerra de agressão pelos interesses financeiros-corporativos que têm abertamente conspirado para levar a cabo uma campanha de conquista militar e econômica através de todo o Oriente Médio (e além), incluindo o Norte de África e, especificamente, incluindo a Líbia. Do discurso de Wesley Clark de 2007, ao artigo de 1981 da revista Newsweek, nos tem sido passada uma confissão assinada de que "nossos" governos são os verdadeiros inimigos da humanidade livre, mascarando a sua agenda com a mais fina aparência atraente de justificação moral, quase como para insultar a inteligência de tantos que ansiosamente continuam a dar-lhes poder quando eles maliciosamente prosseguem adiante. Mais uma vez, temos que nos comprometermos a identificar os interesses corporativos-financeiros que na verdade estão dirigindo essa agenda, temos de ficar à espreita dos líderes políticos e militares que desfilam diante de nós como os executores da “política internacional". Devemos também nos comprometermos a boicotar e substituir esses interesses financeiros-corporativos, bem como acabar com o reconhecimento de qualquer legitimidade que infinitamente acumulam para si mesmos.


Leia o artigo completo da Newsweek:
(Clique na imagem para aumentá-la)
Original em Pastebin

Tradução:
NEWSWEEK
03 de agosto de 1981, Edição dos EEUU
SEÇÃO: ASSUNTOS NACIONAIS; Pg. 19
COMPRIMENTO: 410 palavras
TÍTULO:
Um plano para derrubar Kaddafi
CORPO:
Para muitos de seus críticos no Capitólio, a questão real sobre o diretor da CIA William J. Casey sempre foi sua capacidade de julgamento. Na semana passada, quando a pressão para a demissão de Casey aumentou, as fontes começaram a vazar detalhes de uma operação planejada da CIA que pareceu enfatizar essas dúvidas. A Newsweek teve conhecimento de que a operação, apresentada à Comissão Especial de Inteligência da Câmara dos Deputados pelo ex-vice-diretor de operações secretas Max Hugel e aprovado por Casey e pela equipe de gerenciamento de crise da Casa Branca, era um esquema em larga escala, multifásico e caro para derrubar o regime líbio do coronel Muammar Kaddafi. O objetivo da CIA, disseram as fontes, era a remoção definitiva de Kaddafi do poder. Para membros da comissão de inteligência da Câmara que analisaram o plano, aquela frase parecia implicar no assassinato de Kaddafi. E, em um passo que os especialistas disseram ser "raro" nos registros secretos de supervisão pelo Congresso das atividades da CIA, a Comissão enviou uma carta com palavras fortes de protesto diretamente para Ronald Reagan.

Os detalhes do plano estavam incompletos, mas parecia ser uma clássica campanha de desestabilização da CIA. Um componente era um programa de ‘desinformação’ destinado a embaraçar e constranger Kaddafi e seu governo. Outra era a criação de um "contra governo" para desafiar sua pretensão à liderança nacional. Um terceiro - potencialmente o mais arriscado - era uma campanha de escalada paramilitar, provavelmente por cidadãos líbios descontentes, para explodir pontes, conduzir operações de guerrilha de pequena escala e demonstrar que Kaddafi é contestado por uma força política nativa. O custo em ajuda secreta americana era alta o bastante, disseram as fontes, para que a CIA precisasse de permissão do Congresso para sacar verbas de uma conta de reserva especial. Até agora, disseram as fontes, o Congresso não aprovou as verbas.

Os membros da Comissão da Câmara, informados por Hugel, estavam céticos sobre a viabilidade e os objetivos do plano. Agentes norte-americanos são proibidos de realizar tentativas de assassinato de líderes estrangeiros, apesar de que um complô armado pelos próprios líbios, presumivelmente, seria legal. Casey, no entanto, negou que a CIA planejasse matar Kaddafi -- mas a Comissão, disse uma fonte, "não confia em Casey" e disparou o seu protesto. Na semana passada, a Casa Branca disse que a carta está passando pelo "processo de liberação regular" e ainda não tinha chegado ao Presidente. Quanto à operação em si, que poderia ter começado mesmo sem a aprovação do Congresso, o governo não fez nenhum comentário, qualquer que fosse.

GRÁFICO: Imagem 1, Kaddafi, AP; Imagem 2, Hugel: A meta era a remoção "definitiva”, Mark Reinstein - Photoreporters

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A OTAN e a Al Qaeda instalaram o terror na Líbia

A Grande Mídia Mentirosa não está noticiando e os hipócritas cidadãos europeus não querem saber: a população líbia, que apoiava (e ainda apoia) a Jamahiriya, está sendo massacrada pelas forças armadas da OTAN e da Al Qaeda, num escandaloso processo de genocídio e expulsão de seu território, para nele serem instalados milhares de estrangeiros que estão entrando no país como novos moradores e colonizadores. Tudo isso porque o verdadeiro povo líbio quer continuar a viver uma vida boa e digna como sempre viveram nos 40 anos da  Jamarihiya Árabe Socialista Líbia.

Eram ÁRABES SAUDITAS 15 dos 19 TERRORISTAS que com espantosa facilidade (por conivência dos órgãos de segurança internos americanos) sequestraram os 5 aviões nos EEUU dos quais 2 foram arremetidos contra as torres gêmeas do WTC em 11.09.2001. Dois outros eram dos Emirados Árabes Unidos, um era do Líbano e um do Egito. E, disseram os órgãos de segurança dos EUA, eram todos CHEFIADOS POR UM ÁRABE SAUDITA chamado BIN LADEN, numa organização terrorista chamada Al Qaeda.
Depois de 10 anos, usando esse acontecimento como desculpa, os EEUU e a Europa já invadiram, destruíram e conquistaram vários outros países que nada tinham a ver com esses ataques, como o Afeganistão, o Iraque, a Somália, a Líbia e agora querem fazer o mesmo com a Síria e o Irã. Já mataram mais de 1 milhão de pessoas nesses países e continuam matando cada vez mais, utilizando como sócios parceiros nesses genocídios dezenas de milhares de militantes armados dessa organização Al Qaeda.
Enquanto isso, a ARÁBIA SAUDITA, de onde saíram todos aqueles que praticaram os atos terroristas em 11.09.2001, nunca foi sequer admoestada e continua sendo a MAIS PROTEGIDA, ALIADA E SÓCIA DITADURA dos EEUU e da Otan.


Vídeo: assista o desfile recente da Al-Qaeda financiada pela OTAN na Líbia ocupada pela OTAN

Veja o terror que hoje domina esse que há um ano atrás era o mais rico, pacífico, democrático e solidário país da África, com alto Índice de Desenvolvimento Humano e elogiado pela ONU em janeiro/2011 por seu avanço em Direitos Humanos.
No início de 2011 o líder líbio Muammar Qaddafi denunciou ao mundo que a rede terrorista al-Qaeda estava por trás da “revolta” na Líbia.
Também Michael Scheuer, antigo chefe da 'unidade Bin Laden' da CIA, escreveu o mesmo na mesma época: "Há razões plausíveis para acreditar que os 'rebeldes' são ou foram mudjahedin islamistas".

Mais de 90% da população líbia apoiava e ainda apóia o regime da Jamarihiya e seu líder Qaddafi. Por isso estão sofrendo um grande genocídio e expulsão de seu território, que está cada vez mais sendo invadido e ocupado por novos moradores vindo de outros países, apoiados pelos EEUU e os países da Europa, com todo o aval (pela omissão hipócrita) dos governantes, dos meios de comunicação e dos cidadãos norte-americanos e europeus, que em plena época de Internet, se recusam a conhecer essa verdade malcheirosa acontecendo debaixo de seus narizes, logo ali do outro lado do Mediterrâneo.




segunda-feira, 26 de março de 2012

Essa História vem de longe: o povo líbio sempre foi desprezado e massacrado pelos europeus

Desprezo e brutalidade contra o povo líbio

Palestra do clérigo saudita sheik Muhammad al-Sharif na IQRA TV (Arábia Saudita) em 19 de dezembro de 2004

Transcrição do vídeo para a língua portuguesa:

O hino do exército italiano combatente era assim:
"Reze, mãe, e não fique triste, seja alegre e esperançosa. Eu vou acabar com a maldita nação e lutar contra a religião do Islã. Eu estou indo apagar o Corão. Eu estou indo pela glória da Itália, e se alguém lhe perguntar: 'Por que você não chora por seu filho?' então responda: 'Ele morreu combatendo os muçulmanos'".
Esta é uma canção que os soldados cantavam para levantar sua moral durante o combate. Durante o desembarque na Líbia, os italianos mataram, somente em Trípoli, mais de 5.000 homens, mulheres e crianças, que não fizeram nada de errado.
Os italianos fizeram isso por maldade e desejo de intimidar. Eles mandaram aos líbios uma longa carta, na qual eles lhes informavam que "estamos vindo para resgatá-los da desprezível ocupação turca".
Meus irmãos, prestem atenção como eles embelezam as palavras e distorcem os fatos. Eles vieram para remover o estado Otomano Muçulmano, com todos os seus problemas e falhas, a fim de brandir a cruz nos países muçulmanos. Esta é uma lógica inaceitável.
A Itália afundou no atoleiro da Líbia e não podia escapar dele. Tornou-se motivo de chacota da Europa. O que ela fez? Mussolini, o grande tirano, fundador do Partido Fascista Italiano, nessa altura estava no poder, e causou problemas para os europeus. Como você sabe, ele era um grande tirano e ditador. Finalmente, ele foi enforcado e foi para o inferno.
Este Mussolini enviou um comandante com o nome de Graziani. Um general do exército chamado Graziani, para substituir o general anterior, sob o comando de um homem chamado Badoglio, que era o governador italiano.
Graziani era racista, odioso, cristão fervoroso, um fascista, ou seja, um membro do Partido Fascista Italiano de Mussolini. Graziani era muito arrogante, e era desprezível no trato com as pessoas. Ele não tinha nenhuma honra, humanidade ou compaixão. Ele fez as mais desprezíveis coisas na Itália.
Seu mandato durou 20 meses, apenas 20 meses, em que ele conseguiu cercar os mujahidin Sanusi, liderados por Omar Al-Mukhtar. Ele eliminou Omar Al-Mukhtar com astúcia e enganação, como eles sempre fazem. 20 meses, em que os líbios foram submetidos a todo tipo de tortura.
Ele costumava reunir os líbios e dizer-lhes: "Ouçam, eu lhes dou três opções: o navio (o que significava a deportação para a Itália), quatro metros (o que significava a forca) ou balas. Eu não lhes dou nenhuma outra opção”. Desse jeito, com grande arrogância e racismo.
Graziani construiu uma cerca de 300 quilômetros de extensão, assim como os irmãos de macacos e porcos estão tentando construir na Palestina, uma cerca de 300 quilômetros de extensão ao longo da fronteira líbio-egípcia, quando ele capturou Al-Kufra.
Como Graziani capturou Al-Kufra? Ele entrou quando apenas velhos, mulheres e crianças estavam presentes. A maioria dos mujahidin estava fora de Al-Kufra. Eram poucos homens jovens, apenas algumas centenas, contra todo o exército italiano, armado com aviões, etc., que entrou em Al-Kufra.
O que Graziani fez quando ele entrou? Ele tomou 200 mulheres, virgens e não virgens, e os italianos as estupraram nas noites seguintes à ocupação de Al-Kufra.
Ele assassinou 15 xeiques dos Sanusi e outras tribos. O que ele fez? Levou-os em um avião a uma altura de 400 metros circundando sobre Al-Kufra, e ele os atirou, um por um, do avião. Quando eles batiam no chão os soldados italianos aplaudiam com alegria e folia ruidosa de embriaguez. Eles assistem um homem caindo a 400 metros de um avião, e quando ele bate no solo e é despedaçado, obviamente, o que eles fizeram? Eles estão felizes, cantando e gargalhando.
Esta é a cultura europeia moderna. Estes são os seus direitos humanos. Este é o orgulho europeu na idade moderna, e é isso que eles fazem.
Isso me faz lembrar da antiga Roma, quando os romanos se reuniam no anfiteatro de Roma. Eles traziam os pobres escravos e os lançava aos leões famintos, que não haviam comido há dias. Todos os romanos, suas mulheres e crianças no anfiteatro, você conhece os anfiteatros, que todos assistem, eles assistiam os leões devorarem os pobres escravos indefesos, e eles estavam todos felizes, embriagadamente cantando e dançando no anfiteatro.
Esta é a sua cultura... Esta é a cultura que eles querem espalhar na Líbia.
Graziani era famoso por seus tribunais voadores. O que são tribunais voadores? Ele tinha um avião, e junto com vários juízes militares, ele voava por toda a Líbia. Ele pousava em uma aldeia ou uma cidade, em seu pequeno avião, reunia as pessoas na praça principal, trazia os mujahidin Sanusi, e os julgava em um processo rápido. Em 5-10 minutos o juiz militar os sentenciava. Eles os matavam, ou fuzilando-os, ou enforcando-os, e depois embarcavam no avião em direção a outro lugar.
Ele passou 20 meses na Líbia, e matou 30 pessoas diariamente. Todo dia ele matava 30 pessoas em seus tribunais voadores.
O governador militar de Tubrok reuniu as pessoas, tomou um Alcorão e começou a pular e pisar sobre ele, dizendo: "Vocês nunca vão se tornar seres humanos a menos que vocês abandonem o Alcorão".
Esta é a lei italiana.
Badoglio, o governador-geral italiano na Líbia ordenou que todos os ladrilhos do seu palácio... Ele ordenou que o salão de seu palácio fosse revestido de ladrilhos com o nome de Maomé, a melhor de todas as pessoas. Cada ladrilho tinha o nome de Maomé, para que as pessoas pisassem nele quando viessem e se fossem.
Este foi Badoglio.



Pietro Badoglio
Militar e político italiano filiado ao Partido Fascista, considerado um herói nacional pelos fascistas e imperialistas de seu país, Pietro Badoglio, nascido em 1871, estudou na academia militar de Turim, serviu no exército italiano, participando das invasões militares na Eritréia (1896) e na Líbia (1912). Durante a I Guerra Mundial, apesar de responsável pelo desastre e derrota da Batalha de Caporetto, subiu ao posto de General e foi nomeado Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército Real Italiano no final de 1917. Nos anos seguintes, ocupando vários altos comandos do Exército italiano, Badoglio exerceu um esforço constante para modificar documentos oficiais a fim de esconder seu papel na derrota.
Importante quadro do Partido Fascista Italiano, foi embaixador no Brasil num breve período a partir de 1922, sendo logo em 1924 nomeado Chefe de Gabinete de Mussolini e em 1926 promovido ao posto de marechal da Itália.
Foi governador-geral da Líbia entre 1928 e 1934 com o título de “marquês de Sabotino”, quando, juntamente com seu vice, general Rodolfo Graziani (o “carniceiro de Fezzan”), após incontáveis massacres e atrocidades, conseguiu derrotar os rebeldes líbios, proclamando em 1932 o fim da resistência líbia pela primeira vez desde a invasão italiana em 1911.

Badoglio assumiu o comando das forças italianas invasoras na Etiópia no final de 1935 e logo no início de 1936 pediu e recebeu permissão para usar guerra química, empregando então o “gás mostarda” para efetivamente destruir os exércitos etíopes em várias batalhas: Primeira de Tembien, de Amba Aradam, Segunda de Tembien, de Shire, de Maychew. Ao mesmo tempo sistematicamente bombardeava e metralhava hospitais e ambulâncias da Cruz Vermelha. Assim, em 5 de maio de 1936 capturou a capital Addis Abeba, sendo nomeado o primeiro vice-rei e governador-geral da Etiópia com o título de “duque de Addis Abeba”.
Dali um mês Badoglio retornou à Itália para suas funções como Chefe Supremo do Estado-Maior Geral Italiano, deixando o “carniceiro” Rodolfo Graziani como vice-rei e governador geral da Etiópia.
Fascista até à medula, por questões de estratégia militar e não de moral ideológica, Badoglio era pessimista sobre as chances de sucesso italiano em qualquer guerra europeia e discordava de Mussolini com relação à aliança com a Alemanha, à guerra contra a França e a Grã-Bretanha e aos preparativos da Itália para a entrada da Segunda Guerra Mundial. Assim, em 4 de dezembro de 1940, em meio à desastrosa campanha militar da Itália na Grécia, ele renunciou ao cargo de chefe de gabinete do governo de Mussolini.
Em julho de 1943 foi nomeado primeiro-ministro pelo Rei Victor Emmanuel III em substituição a Benito Mussolini, em setembro assinou a rendição incondicional da Itália aos Aliados e em 13 de outubro a Itália declarou guerra à Alemanha Nazista.
Em junho de 1944 Badoglio renunciou. Apesar de seus crimes de guerra na Líbia e na Etiópia, as atrocidades e massacres que comandou contra populações civis, o uso que fez de armas químicas e bombardeios a instalações e equipamentos da Cruz Vermelha, Pietro Badoglio nunca foi levado à justiça, devido a expedientes e conveniências políticas, principalmente pela ajuda que deu aos Aliados na invasão de seu próprio país em setembro de 1943.
Pietro Badoglio morreu em 1 de Novembro de 1956, com 85 anos de idade.
Rodolfo Graziani
Nascido em 11 de agosto de 1882, Graziani decidiu em 1903 seguir uma carreira militar. Serviu na Primeira Guerra Mundial e se tornou o mais jovem coronel do exército real italiano.
Na década de 1920, Graziani comandou as forças italianas na Líbia e foi responsável por esmagar a rebelião Senussi. Durante esta chamada "pacificação", mandou construir vários campos de concentração e campos de trabalho, onde milhares de prisioneiros líbios morreram, alguns diretamente por enforcamento (como Omar Mukhtar) ou a tiros, mas a maioria indiretamente, de fome ou doença. Seus feitos lhe renderam o apelido de “o carniceiro de Fezzan" entre os árabes, mas foi chamado pelos italianos de ”Pacificador da Líbia“.
De 1926 a 1930 Graziani foi o Vice-Governador da Cirenaica italiana na Líbia. Em 1930, ele se tornou governador da Cirenaica e manteve essa posição até 1934. Em 1935 tornou-se o governador de Somália Italiana. Em 1935-1936, durante a Guerra de invasão na Etiópia, Graziani foi o comandante da frente sul. Feroz e sem piedade, Graziani dizia: "Mussolini terá a Etiópia, com ou sem os etíopes".
Addis Abeba, capital da Etiópia, foi capturada em 5 de maio de 1936 pelo exército da frente norte, comandado pelo marechal Pietro Badoglio. Em 9 de Maio, Graziani foi premiado por seu papel como comandante da frente sul com uma promoção ao posto de marechal da Itália.
Após a guerra, Graziani foi agraciado com o título de Marquês de Neghelli e feito vice-rei da África Oriental Italiana e Governador-Geral de Shewa/Addis Abeba. Após escapar de um atentado em 19 de Fevereiro de 1937, Graziani ordenou uma represália sangrenta e indiscriminada, que ficou conhecida como “Yekatit 12”, quando cerca de 30 mil civis de Addis Abeba foram mortos indiscriminadamente, outros 1.469 foram sumariamente executados e mais de mil notáveis etíopes foram presos e depois exilados da Etiópia. Vários outros massacres e atrocidades de civis foram também comandados na Etiópia por Graziani, que já era conhecido como “o carniceiro de Fezzan” na Líbia e passou a ser denominado também de “o carniceiro da Etiópia".
De 1939-1941, Graziani foi o comandante-em-chefe do Estado-Maior do Exército Real. Em junho de 1940 tornou-se o Governador Geral da Líbia e comandante-em-chefe dos territórios italianos do Norte da África, quando tentou conquistar o Egito e a Tunísia, sendo no entanto derrotado pelos Aliados.
Graziani foi o único marechal que permaneceu leal a Mussolini quando este caiu em desgraça no Grande Conselho do Fascismo em 1943.
No final da guerra, Graziani passou alguns dias preso em Milão antes de ser transferido para a África sob custódia e proteção anglo-americana até fevereiro de 1946 (milhares de fascistas foram assassinados na Itália no verão e outono 1945), quando retornou à prisão na Itália.
Em 1948, um tribunal militar condenou Graziani a mais 19 anos de prisão, por sua colaboração com os nazistas, mas ele foi solto depois de apenas alguns meses da pena com a alegação, pelos seus advogados, de que ele "recebera ordens".

Ele nunca foi processado por crimes de guerra específicos, como os cometidos contra os líbios e etíopes (massacres de populações civis, uso de gases venenosos, bombardeio de instalações da Cruz Vermelha). Apesar das provas apresentadas à Comissão de Crimes de Guerra da ONU da política italiana de terrorismo sistemático, inclusive o telegrama escrito por Graziani a seu subordinado General Guglielmo Nasi em que admitia pretender eliminar fisicamente todas as autoridades ("Tenha em mente também que eu já intencionei a destruição total de chefes e notáveis etíopes e que esta deve ser realizada completamente em seus territórios.").
Ao contrário dos alemães e japoneses, os italianos não foram submetidos a processos movidos por tribunais dos Aliados. O Foreign Office britânico sempre se opôs à inclusão, nesta Comissão da ONU, da Etiópia e do julgamento dos crimes cometidos pelos italianos durante a invasão de 1935-36.
No início dos anos 1950 Graziani participou do neofascista Movimento Sociale Italiano, tornando-se seu "presidente honorário" em 1953.
Em janeiro de 1955, com 72 anos de idade, ele morreu de causas naturais, em Roma.

quarta-feira, 14 de março de 2012

A utopia líbia e o feroz Imperialismo (III)

O imperialismo, pela sua própria natureza, não pode dizer a verdade: "Nós somos um pequeno grupo de bandidos e ladrões! E queremos assaltar as pessoas, qualquer que seja o país. E iremos matar um monte dessas pessoas e a classe trabalhadora no nosso país deve lutar por nós para que nós fiquemos com o dinheiro".
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E David Cameron disse: "Não permitiremos que a hipocrisia dos Direitos Humanos impeça a prisão destes ladrões".
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A Líbia ofereceu muito ao seu povo, você olha para qualquer índice, a expectativa de vida, o nível de escolaridade, as realizações na saúde, a habitação, para qualquer coisa que você queira.
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A Líbia é provavelmente o único país na África que não tem favelas.
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O tipo de democracia que o imperialismo estava tentando levar na ponta de um míssil Tomahawk.
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A África sofrerá muito porque não terá o grande patrono que representava o regime líbio de Muamar Qaddafi. O Banco Central Africano, o Banco Africano de Reservas e todas as outras instituições.
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A Líbia tinha 40, 50 bilhões de dólares reservados para estes projetos, para libertar a África das garras do imperialismo estadunidense, britânico e francês. E foi esse um dos motivos pelo qual eles confiscaram esse dinheiro.
...



Este vídeo foi filmado, editado e legendado por © Harry Fear (http://HarryFear.tv)


A Líbia a África e o Imperialismo:
Dan Glazebrook, Lizzie Phelan e Harpal Brar

Transcrição do vídeo para a língua portuguesa

Parte III

Harpal Brar
(de 0:28:43 a 0:58:28)


Vou começar por onde o Dan e a Lizzie pararam, vou tentar não repetir a coisas que eles disseram.
Esta velha piada de um jornalista burguês que disse que nunca lia os livros que resenhava -- vai que as suas idéias pudessem mudar!
É exatamente o que ocorre com o jornalismo burguês. Eles não permitem que uma boa intervenção seja "estragada" com a referência aos fatos. Fatos não são coisas sobre as quais eles comentem. Os fatos representam a morte de toda campanha por eles empreendida e a guerra contra a Líbia foi construída em cima de mentiras. O imperialismo, pela sua própria natureza, não pode dizer a verdade. Quero dizer, como é que você chega para os trabalhadores e diz "Nós somos um pequeno grupo de bandidos e ladrões! E queremos assaltar as pessoas e queremos assaltar as pessoas de outros países, sejam elas da Líbia Iraque, Afeganistão, Palestina, Yugoslávia, qualquer que seja o país. E iremos matar um monte dessas pessoas e as 'crianças' da classe trabalhadora no nosso país devem lutar por nós para que nós fiquemos com o dinheiro" Se você se saísse com uma frase desse tipo, se você se saísse com uma frase dessas, mesmo o trabalhador mais burro diria: "Ah, sei... não vejo nada aí que me diga respeito"
Então eles têm que construir uma verdade baseada numa campanha de mentiras, mentiras sobre a democracia, mentiras sobre liberdade, mentiras sobre Estado de Direito, etc. E, claro, a mídia faz o papel de líder da torcida.
São pessoas que não são inocentes.
Se voce observar os âncoras da BBC, ITV, da mídia privada, da mídia pública, são pessoas que estão com os bolsos cheios das migalhas que caem da mesa da pilhagem imperialista.
Eles não vão contar a verdade.
Eles recebem algo como 1/4 de milhão, meio milhão, talvez 1 milhão.
Quer dizer, a verdade vem mesmo é desse padrão de vida, o sujeito não está interessado em chegar e começar a falar sobre a verdade. Então a guerra tem sido construída sobre uma mentira: Kadafi é um ditador. Saddam Hussein era um ditador, qualquer um que você queira, Slobodan Milosevic era um ditador. Eu digo a vocês, isto não é uma continuação apenas da guerra no Iraque e no Afeganistão e na Palestina. É também a continuação da guerra na Yugoslávia. O imperialismo não dá a mínima para a cor das pessoas ou para a nacionalidade das pessoas. Só há uma coisa que é avaliada: é pelas "verdinhas", é pelo dólar que o imperialismo luta, ele luta pela exploração e superexploração. E qualquer um que tome consciência disso está na mira do imperialismo.
A democracia não está, muito simplesmente, em questão. Ele luta por dominação. Toda a história do capitalismo monopolista nos últimos 100, 110 anos é uma história de guerras no interesse da acumulação do capital. É disso que se trata.
Eu realmente não quero enumerar as grandes realizações do regime de Kadafi na Líbia a partir da revolução de setembro dos idos de 1960, naquele país.
Só o mais deliberado ignorante ou o elemento mais maligno não conhece as realizações do regime líbio. Não há um país na África que ofereça ao seu povo o padrão de vida que o governo líbio ofereceu ao longo de um período de 4 décadas. Mesmo os mais ricos reinados, como a Arabia Saudita e outros -- não dá para chamá-los de reinados. Eles são basicamente poços de petróleo, campos de petróleo com uma bandeira hasteada. Uma bandeira desenhada em Washington, Londres, Berlim ou Paris. E constituições escritas também lá, basicamente para dividir os povos árabes. Eles não tem direito a uma existência independente. O que é o Qatar como estado independente? O que é o Dubai? O que são os Emirados Árabes Unidos, etc.? Eles são povos que não pertencem realmente ao mundo árabe, mas sim ao mundo imperialista ocidental, são agentes do imperialismo naquela região.
A Líbia ofereceu muito ao seu povo, você olha para qualquer índice, você olha para a expectativa de vida, você olha para o nível de escolaridade, você olha para as realizações na saúde, você olha para a habitação, para qualquer coisa que você queira. É provavelmente o único país na África que não tem favelas.
Estive lá mas não pretendo ser um especialista. E ao contrário de Lizzie e outros camaradas que foram para lá como jornalistas à procura de fatos, eu fui com os meus camaradas mas não à procura de fatos, os fatos estavam claros para mim sentado aqui, eu realmente não precisava ir à Líbia para descobrir... Tantos os fatos sobre a vida do povo líbio, ou sobre o regime de Muammar Qaddafi, ou sobre o tipo de democracia que o imperialismo estava tentando levar na ponta de um míssil Tomahawk. Eu não precisava ir.
A razão pela qual fomos lá foi basicamente para demonstrar a nossa solidariedade ao povo líbio, e para lhes dizer que existem duas Grã-Bretanhas, assim como há duas Alemanhas, dois EUA: há a Grã-Bretanha dos imperialistas que querem saqueá-lo, que querem bombardeá-lo até à total destruição e há o imperialismo da classe trabalhadora e oprimida que quer mostrar solidariedade. Não estamos ao lado da nossa classe dominante. Os melhores elementos do movimento da classe trabalhadora britânica estão do lado dos povos oprimidos, essa era a nossa missão.
Quer dizer, estivemos lá por 2 ou 3 dias. Que fatos poderíamos ter encontrado em 2 ou 3 dias?
Sim, pudemos ver que os líbios eram felizes. Sim, pudemos ver que os empregados do hotel eram caras legais. Sim, pudemos ver as pessoas na Praça Verde. Certo, vimos muita munição usada porque as pessoas atiravam para o alto para se defender do bombardeio da Otan. Dava pra ver tudo isso. Sim, dava para ver que os mercados estavam cheios de produtos, tinha até gente que vinha da Bélgica, de Paris, iam aos mercados líbios comprar coisas porque eram mais baratas que em Paris, Bruxelas, etc. Portanto tudo ia bem, até que a Otan, obviamente, chegou.
É como a Máfia, existem 2 departamentos: um é responsável pelos explosivos e pela destruição de edifícios e o outro é o departamento de construção, que faz contratos. Então eles destruiram a Líbia para depois reconstruí-la. E há muito dinheiro para se servirem, porque pelo menos 1 bilhão em dinheiro líbio foi roubado.
Não... houve tumultos em Londres? Eu não gosto de dizer que foram tumultos, prefiro dizer que foram levantes da juventude em Londres e muitas outras cidades deste país. E David Cameron disse: "Não permitiremos que a hipocrisia dos Direitos Humanos impeça a prisão destes ladrões".
Vamos supor que essas pessoas sejam ladrões, esses jovens que roubaram um par de Nike's, sem os quais não serão considerados caras legais. Vamos dizer que sejam ladrões.
Mas o que eles são, se são ladrões? Eles são um estrito reflexo do que o imperialismo faz, numa escala gigantesca, dentro de seu próprio país e fora dele.
Se estas pessoas estão roubando só estão refletindo o estado de coisas e talvez tentando emular. Eles simplesmente não têm a sorte de poder sair por aí e confiscar a riqueza de um continente inteiro ou de outros países. Têm que se contentar em "roubar" um par de tênis, etc. Boa sorte para eles!
Se o imperialismo não consegue lhes oferecer nem a oportunidade de serem explorados num emprego, então não podem culpar as pessoas por saírem por aí roubando. Eu não chamo isso de "roubar". Eu apenas digo que eles pegam o que, por direito, é deles. E é assim que deveria ser.
A guerra na Líbia não é algo que, subitamente, aconteceu. Se você observar essa guerra, muito da discussão sobre guerra é fútil. Ou as pessoas dizem quem atacou quem primeiro, ou as pessoas dizem "Oh, Kadafi é um ditador." O que é que as pessoas têm com isso? Vamos dizer que ele seja um ditador. Porque é que isso diz respeito àqueles que não são líbios? O povo líbio é perfeitamente capaz de resolver isso. Se eles se livraram do Rei Idris porque não gostavam dele, se eles não gostarem do Kadafi, eles o expulsarão do poder. Não é esse o problema.
E desde quando diz respeito ao imperialismo decidir que um país deve ser "bem" governado? Eles não governam bem seus próprios países, porque haveriam de se meter com os líbios?
Então quando você olha para a guerra a questão imediata a fazer é sobre o caráter de classe e a substância da guerra.
Qual é o caráter de classe da guerra? Que classe está entrando em guerra e contra quem? Quais são os objetivos dessa classe? Que objetivos essa classe perseguia antes do começo da guerra? E que objetivos ela persegue durante a guerra?
O escritor alemão Clausewitz diz corretamente: "A guerra é a extensão da política através de meios mais violentos". Então, se a Inglaterra, a França, os EUA estão fazendo uma guerra contra a Líbia, a política que perseguem com esta guerra é exatamente a mesma política que eles praticaram por décadas contra a Líbia. E outros países.
Restringindo-me à Líbia no momento, qual tem sido a tentativa deles, desde a revolução de setembro da década de 60?
Derrubar Qaddafi
. Pelas razões mencionadas por Dan e Lizzie. Porque Qaddafi se tornou uma pedra no sapato. "Não está certo retirar as bases imperialistas do seu país." A Líbia não pode ter bases na Inglaterra, mas a Inglaterra tem o direito divino de ter bases na Líbia.
A Líbia não pode explorar os ingleses, mas a classe dirigente britânica acha que tem o direito de explorar, porque é o que tem feito por 350 anos.
É como se, porque o Sol se levanta no Oriente e se põe no Ocidente, fosse motivo suficiente para que o Ocidente explore o resto do mundo. E quem quiser desafiar isso, está se colocando à margem.
Então essa é a política que a Inglaterra tem praticado.
Por outro lado, qual tem sido a política do governo líbio? Alcançar um certo grau de independência. Usar a riqueza e os recursos que a Líbia tem para a melhoria do padrão de vida do povo líbio, construir a infraestrutura num país que era miserável na época de sua independência, cujo rendimento per capita era de 50 dólares por ano.
Quero ver vocês viverem com 50 dólares ao ano. 50 dólares por ano... e antes do início do bombardeio pela Otan, qual era o rendimento médio do líbio?
De acordo com o Almanaque da CIA, e a CIA não é nenhuma fã da Líbia e não tem nada de progressista, era de 16.500 dólares por ano.
16.500 dólares por ano põe a Líbia numa posição melhor do que uma enorme quantidade de pessoas vivendo nos países imperialistas, incluindo o país imperialista mais rico, os Estados Unidos da América.
Se eles são realmente humanitários e querem demonstrar as suas preocupações humanitárias, 40 milhões de estadunidenses não têm assistência médica. Não seria mais aconselhável dar-lhes o mesmo tipo de assistência médica que o governo líbio dava ao seu próprio povo?
Milhões de estadunidenses são analfabetos funcionais, eles não conseguem ler ou escrever. Não seria melhor oferecer-lhes o tipo de educação que o governo líbio, ou ainda melhor, que o governo cubano dá ao seu povo?
10% das residências nos EUA, de acordo com o Departamento de Agricultura, sofrem de insegurança alimentar. Bom, isso é um eufemismo, vivemos num mundo de eufemismos. Não se pode falar a verdade. Porque não dizem que eles têm fome? Devemos dizer "Eles sofrem de insegurança alimentar". Isso significa: eles não podem comer. 10% dos lares estadunidenses representa aproximadamente 30 a 35 milhões de pessoas.
Se eles estão realmente tão preocupados com as questões humanitárias, não deveria a caridade começar em casa? Não deveriam olhar primeiro pelo seu próprio povo? 2 milhões de pessoas nos EUA estão aprisionados. É a maior taxa de encarceramento e uma grande proporção deles é de brancos pobres e oprimidos e um número ainda maior de negros pobres.
Quando Obama foi eleito presidente Dan ficou espantado por eu ter dito que eles iam invadir mais alguém. Eu estava muito feliz quando Obama foi eleito. Basicamente por um motivo: representava, genericamente, a visão dos negros nos EUA e negros em muitos outros lugares. Os EUA só eram ruins porque nunca tinham tido um presidente negro, só eram governados por presidentes brancos. Mas depois eu vi que qualquer um que se torne presidente dos EUA passa a ser o líder do imperialismo estadunidense.
É como pedir ao policial para ser bonzinho. Ele pode até começar bonzinho quando entra na polícia, mas logo ele se torna aquilo que até o The Guardian chamaria de canalha. É simples, se você é o presidente dos EUA, não me importa o quanto você é legal, você é o líder do imperialismo estadunidense.
Então eu disse: "Uma vez que ele seja eleito, as pessoas iriam se aperceber disso na medida em que até um presidente negro manteria as coisas na mesma."
Uma coisa boa que Obama fez foi ter retirado da Casa Branca, da frente da Casa Branca, o aviso "Somente Brancos". Isto, até um certo ponto, foi uma conquista. Mas quanto ao resto, ele é -- acreditem em mim, vocês podem não concordar o quanto queiram -- ele é mais reacionário do que George W. Bush. Eu nunca imaginei que diria esta frase.
Vocês ouviram o que ele disse sobre a Palestina? Ele ficou apontando a "ameaça para a segurança de Israel". Todos aqueles mísseis mortais, as bombas nucleares vindo da Faixa de Gaza, atacando os pobres judeus em Israel.
Você fala com ele sobre a Líbia. "Lá está o ditador oprimindo o seu próprio povo". Eu imagino que ele esteja apenas se opondo porque aquele velho ditador não vai oprimir outros povos a 10.000 milhas de distância dali. É disso que Obama gosta, enquanto George W. Bush gostava de mandar pessoas para a Baía de Guantanamo.
Obama encontrou uma forma melhor: porque se enrolar com a estória de Guantanamo, quando você pode matá-los diretamente com os drones? Não é necessário lhes oferecer um julgamento, esse é o estado de direito, você envia drones, mata as pessoas e diz "Matamos terroristas".
Então são essas as pessoas que se revoltam com a "maior atrocidade cometida em solo americano" no 11 de setembro. O que você espera? Há um senador de direita nos EUA chamado Ron Paul. E ele diz numa reunião de republicanos: "O que vocês esperavam que as pessoas fizessem conosco? Nós estamos em guerra com todo o mundo!..." Ele é uma pessoa de direita... "Entramos em guerra com todos!... É só uma questão de tempo até que as pessoas entrem em guerra contra nós!..." Portanto, esta guerra que está sendo conduzida é uma guerra imperialista predatória. É uma guerra de assaltantes, é uma guerra de espoliação. É uma guerra de pilhagem, é uma guerra para saquear. Portanto é uma guerra injusta. Todas as pessoas com um mínimo de senso de justiça e alinhada com os interesses da classe trabalhadora tem a obrigação de apoiar o povo líbio que está sendo atacado como foi o povo do Iraque, da Palestina, do Afeganistão.
Esta é a visão que eu sustento no partido ao qual pertenço. Estamos abertamente do lado daqueles que estão sendo atacados pela nossa classe dominante. Perguntam-me constantemente: "Você mora neste país, você ganha o seu sustento neste país, porque você odeia este país?"
E eu respondo: "Eu não odeio. Há muitas coisas deste país das quais me orgulho. Fico muito orgulhoso pelo fato de que nossa burguesia foi a primeira a derrubar a aristocracia feudal. E ter cortado a cabeça do seu rei foi ótimo. Fico muito orgulhoso de algumas das conquistas científicas deste país. Sou muito orgulhoso pela literatura que vem sendo produzida neste país. Adoro Shakespeare, adoro Spencer, adoro Milton e inúmeros outros. Estou muito orgulhoso pelo fato de termos produzido o primeiro movimento operário na história mundial, os cartistas. E estou muito orgulhoso da greve geral de 1926. Estou muito orgulhoso pelo fato dos estivadores, durante a guerra civil na Rússia e durante a guerra de intervenção se mobilizaram e se recusaram a carregar os navios, forçando Loyd George a interromper a intervenção britânica na Russia contra os bolsheviques. Fico muito orgulhoso disso. Mas não posso ficar orgulhoso com o fato de que nosso país, por 300 anos, agiu consistentemente como algoz da liberdade de outros povos. Como trabalhador, não posso ficar orgulhoso com isso e não ficarei orgulhoso disso, não importe o que isso custe."
Portanto, quando nos revoltamos contra esta guerra, contra a nossa classe dominante, não estamos indo contra os trabalhadores, vamos contra a classe dominante deste país, que é uma classe de saqueadores que tem o sangue de milhões de pessoas nas suas mãos. Não é Qaddafi o assassino, é Cameron o assassino, é Obama o assassino, é Sarkozy o assassino. E é isso que eles são.
E a outra coisa que deve ser lembrada sobre esta questão é o papel da esquerda neste país.
Esqueçam a classe dominante. A classe dominante faz o que sabe fazer melhor: explora, oprime e é isso que ela faz, um trabalho fantástico, não precisamos nos preocupar com eles.
Mas e quanto à esquerda? O que os esquerdistas estão fazendo? Há dois pontos em que a esquerda concordou, sem pestanejar, com a classe dominante. Um deles é que o regime de Qaddafi caiu. E o segundo é que isso foi uma coisa boa, que merece ser comemorada.
Primeiro, eles estão festejando prematuramente sobre o túmulo inexistente do regime de Qaddafi. Não sou um astrólogo e não sei qual será o resultado final desta tragédia. Tenho certeza de uma... não, duas coisas. Uma delas é que o regime de Qaddafi está muito vivo e ainda conta com o apoio da grande maioria da população líbia. A segunda é que, ainda que as forças imperialistas consigam dominar o povo líbio, temporariamente, nunca conseguirão controlar a Líbia. Eles podem transformá-la numa Somália, num posto dos senhores da guerra, mas não conseguirão controlar.
As pessoas que eles estão conduzindo ao poder, temos sido constantemente alertados para isso, estão em guerra contra o "terror" desde 09/11.
Quem são realmente as pessoas que estão dirigindo o show em nome da Otan na Líbia? São os fundamentalistas. É o Grupo Combatente Islâmico Líbio-
GCIL que dirige o espetáculo. O seu líder é um tal Abdelhakim Belhadj. Abdelhakim Belhadj é um cara que combateu contra os soviéticos no Afeganistão e foi auxiliado depois pela CIA e o MI6 para formar o GCIL. Foram eles que fizeram várias tentativas de matar Qaddafi. Em determinado momento, o imperialismo achou que eles tinham ido longe demais, então capturaram-nos e enviaram-nos para a Líbia. A Líbia tinha as suas próprias razões para querer ficar com estas pessoas. Em determinado momento, no ano passado, eles foram soltos, depois de terem prometido desistir da violência e praticar uma oposição pacífica. O regime líbio foi gentil o suficiente para libertá-los. Depois que se dirigiram diretamente para Benghazi, foram recrutados pela CIA e quando Trípoli foi invadida, foi não apenas por estes... "rebeldes" da Otan, mas por dezenas de milhares de mercenários.
Falam de mercenários no lado de Qaddafi, mas Qaddafi não tinha mercenários. Dizem que todo negro líbio é um mercenário e chamam a todo trabalhador estrangeiro que trabalha na Líbia de mercenário.
É como se dissessem que alguém como eu é um mercenário, apenas porque tenho uma pele escura e porque ganho o meu sustento aqui. Então eu poderia ser facilmente descrito como mercenário. Para quem? Cameron? Outro?
Foram eles que trouxeram mercenários para o país. E trouxeram estes mercenários e adivinhem quem foi eleito o líder do comitê militar em Trípoli? Com a conivência da Otan? Com a ajuda da Otan? Não é ninguém mais senão Abdelhakim Belhadj.
Então o terrorista de ontem tornou-se o instrumento para trazer a "democracia" ao povo líbio, que está sendo assassinado, como disse muito bem Lizzie, aos milhares. Quer dizer, tenho a informação de que algo em torno de 30.000 pessoas em Trípoli morreram durante o assalto à cidade. E não conseguiram tomar completamente Trípoli, há resistência em Trípoli. E é precisamente uma das razões porque estes gentis combatentes, supostamente responsáveis por derrubar o regime de Qaddafi, não mudaram a sede do governo de Benghazi para Trípoli.
Talvez nem sejam capazes de sustentar o governo em Benghazi, porque soube que existem muitos tumultos ocorrendo em Benghazi. Há manifestações surgindo em Benghazi, zangadas, há divisões dentro do campo "rebelde", cada grupo quer a melhor parte, senão toda a Líbia, ou partes da Líbia, de forma que o CNT não consegue facilmente ser obedecido.
Há membros de uma facção de oposição que disse a este senhor Mustafa Abdul Jalil: "Se você continuar a agir desse modo, matamos você". E ele está com medo deles, ele só está ali porque há gente da Otan protegendo-o e é apenas uma questão de tempo antes que comece a matança. Portanto não haverá nenhum governo na Líbia capaz de trazer qualquer estabilidade, sem falar em prosperidade.
A Líbia era um lugar maravilhoso. E um monte de outros países naquela área irão se ressentir. Os meus colegas falaram sobre isso antes. A África sofrerá muito porque não terão o grande patrono que representava o regime líbio de Muamar Qaddafi. O Banco Central Africano, o Banco Africano de Reservas, e todas as outras instituições. A Líbia tinha 40, 50 bilhões de dólares reservados para estes projetos, para libertar a África das garras do imperialismo estadunidense, britânico e francês. E foi esse um dos motivos pelo qual eles confiscaram esse dinheiro. Que isso sirva de lição a outros povos que tem o seu dinheiro em dólares, libras e outras moedas. Retirem-no antes que seja confiscado.
Eu realmente fico muito assustado que 3.200 bilhões... 3,2 trilhões de dólares de reservas cambiais chinesas grande parte das quais está em dólar poderiam ser, facilmente, congeladas.
Chávez está certíssimo em tomar as devidas medidas para repatriar o outro de outros países de volta para a Venezuela. Porque nunca se sabe. Se você deixa o ouro nas mãos dos ladrões, não fique surpreso se de repente ele desaparecer.
Então o que está acontecendo é que a esquerda também está indo pelo mesmo caminho. E o que acontece na esquerda?
Estas são as declarações que eles fazem, assim que a guerra na Líbia irrompe. "Parem a guerra!" e fazem uma declaração denunciando a Líbia, saudando o fato da Primavera Árabe se espalhar para a Líbia, e... fazem um protesto. Adivinhem contra quem? Contra Muammar Qaddafi e sua embaixada em Londres.
Alguns dias mais tarde, tendo percebido que tinham dado um tiro no pé, voltam atrás. Mudam de tática, mas não de política. E então passam a dizer que se opõem à intervenção da Otan na Líbia, adivinhem porquê? Porque a intervenção apenas reforça a posição de Muamar Qaddafi. "O que é que há de mais terrível do que Qaddafi sair reforçado?"
Portanto, a causa da queda do regime de Muammar Qaddafi deve-se tanto ao imperialismo quanto à esquerda da "Coalisão Parem a Guerra".
Agora, muito recentemente, emitiram uma declaração basicamente saudando a derrubada do regime de Qaddafi. No website deles há alguém chamado de Sr. Jones que declarou: "Só um maluco poderia ser contra a queda de Qaddafi"
Então somos esses "malucos". Nós iremos protestar contra a queda do regime de Qaddafi, porque não há nada na queda do regime de Qaddafi para o povo líbio, para os povos africanos, para os povos oprimidos do mundo ou mesmo para a classe trabalhadora dos EUA, Inglaterra e Europa. Nós não queremos a queda desse regime.
É isso que a "Coalisão Parem a Guerra" faz e exatamente o mesmo acontece com o Partido Socialista dos Trabalhadores, eles são uns trotskistas que lutam pela "liberdade dos trabalhadores" ou algum tipo de grupo assim... Eles não lutam pela liberdade dos trabalhadores. Eles lutam na verdade pela escravidão dos trabalhadores. Eles são simplesmente veículos para fazer propaganda imperialista. É isso que eles estão fazendo. Então, para não tomar mais tempo, porque eu terei a oportunidade de voltar a falar durante os debates, esta guerra foi planejada há muito tempo atrás. Não era necessário ter uma Resolução da ONU. Se eles realmente estavam à espera da Resolução da ONU, que poderia ser ou não aprovada, como é que apenas 24 horas após a aprovação da Resolução da ONU todas as forças aéreas dos principais países da Otan, EUA, Grã-Bretanha e França são postas em ação e apenas 24 horas após a aprovação da Resolução 1973 da ONU eles despejam 110 mísseis?
Ao longo dos últimos 6 meses eles conduziram mais de 20.000 missões das quais 8.000 até 01 de setembro eram missões de ataque. Se vocês considerarem que uma única missão carrega 5, 6, 7, 8 bombas, eles devem ter despejado perto de 50.000 mísseis, bombas e explosivos sobre o povo líbio. Num país de 6,5 milhões de pessoas?... Eles soltaram todas estas bombas sobre eles.
Eles mataram, em nome do Direito de Proteger (R2P), milhares de civis. E é claro, também mataram militares.
É isto o que tem acontecido. Para começar, a guerra era ilegal, porque a própria ONU agiu ilegalmente, ao emitir uma resolução que à luz da Carta das Nações Unidas não conseguiria passar. Ela só permite aprovar resoluções para intervenção se um país representa uma ameaça à paz na região ou agride outro país, coisa que a Líbia não fez. Portanto a Resolução da ONU é ilegal, e toda a sua implementação, em cada passo, também. Era uma resolução para supostamente estabelecer uma zona aérea sem vôos, para garantir que a força aérea líbia não voasse. Mas foi transformada, logo depois, num instrumento para mudança do regime. Era isso o que eles queriam.
Se eles foram bem sucedidos ou não -- e eu espero que não -- eu não sei.
Mas por agora, a posição é que o regime líbio está resistindo intensamente. E essa resistência, na verdade, merece ser aplaudida, merece ser reconhecida. Não pensem que é um ato pequeno enfrentar o conjunto de forças aéreas dos principais países imperialistas bombardeando dia após dia ao longo de quase 7 meses.
Depois que se completaram 6 meses no dia 9 de setembro, a Otan, unilateralmente, sem voltar à ONU, em cujo nome agia, ampliou a campanha de bombardeamento por mais três meses. E o seu secretário-geral, aquele Rasmussen com cara de fascista, da Dinamarca: "Bem, veremos se depois de três meses precisaremos continuar ou não"