Por David Icke
Publicado originalmente no Davidicke.com em 26/08/2011
Qaddafi estava sendo demonizado pelo governo Reagan-Bush Pai (Rothschilds) na década de 1980 quando a CIA e o Mossad (Agência de Inteligência de Israel) lideraram uma campanha para desestabilizar a Líbia, que é um espelho do que fizeram acontecer em 2011.
A revista Newsweek reportou, em 03 de agosto de 1981, "Um plano para derrubar Kaddafi": “Os detalhes do plano estavam incompletos, mas parecia ser uma clássica campanha de desestabilização da CIA. Um componente era um programa de ‘desinformação’ destinado a embaraçar e constranger Kaddafi e seu governo. Outra era a criação de um "contra governo" para desafiar sua pretensão à liderança nacional. Um terceiro - potencialmente o mais arriscado - era uma campanha de escalada paramilitar, provavelmente por cidadãos líbios descontentes, para explodir pontes, conduzir operações de guerrilha de pequena escala e demonstrar que Kaddafi é contestado por uma força política nativa”.
Soa familiar? Isso foi há 30 anos.
Mas muitos só compram a mentira, não importa qual a época ou geração.
Como Adolf Hitler disse: "Faça a mentira grande, faça-a simples, continue dizendo-a, e finalmente eles irão acreditar nela".
E seu chefe de propaganda, Joseph Goebbels, disse: "A técnica propagandista mais brilhante não produzirá nenhum sucesso a menos que um princípio fundamental seja trazido e mantido na mente constantemente -- deve limitar-se a alguns poucos pontos e repeti-los vezes sem conta, mais e mais”.
Hitler também disse, com igual relevância: "Que sorte para os governantes que os homens não pensam".
Aviões da OTAN salpicaram Trípoli com bombas em apoio dos "rebeldes" no solo. Milhares dos muitos civis que a resolução da ONU disse que deveriam ser protegidos foram mortos no processo. Mas não ouvimos nada disso na grande mídia e muito pouco dos assassinatos e execuções de partidários de Qaddafi pelos "rebeldes" durante o conflito e depois que eles entraram em Trípoli.
A ênfase é sempre sobre as execuções e assassinatos de supostos simpatizantes dos rebeldes pelas forças de Qaddafi. Sem dúvida, algumas dessas afirmações são verdadeiras, mas onde está o equilíbrio? Não há nenhum, e a Síria agora está sendo demonizada para passar pelo mesmo processo de demonizar, invadir, conquistar, controlar. Richard Haas, presidente do Conselho Illuminati de Relações Exteriores que dirige a política externa dos EUA, admitiu que os bombardeamentos da OTAN na Líbia não eram para proteger os civis, mas para remover Qaddafi. Ele também pediu uma "força internacional" para ocupar o país e "manter a ordem".
É a mesma retórica, o mesmo modelo, o que temos visto em todos os outros países "libertados" pelos arquitetos da tirania. Realmente é um adeus Líbia: descanse em paz. Os Estados Unidos e seus aliados recrutados da OTAN não vão se afastar e deixar a Líbia para os líbios. É uma ocupação de força para saquear os recursos do petróleo e do sistema bancário, e foi desde o início para ser assim.
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