Desvendando a vida familiar de Muammar Qaddafi e desmontando as mentiras da Grande Mídia Demonizadora
Do: Svet+
O sérvio Miodrag Djordjevic, que viveu mais de 20 anos como cozinheiro na residência da família de Muammar Qaddafi é entrevistado pela jornalista Ana Mandić no programa Јутро плус (Manhã mais) da TV sérvia свет плус (Mundo mais)
Do: Svet+
O sérvio Miodrag Djordjevic, que viveu mais de 20 anos como cozinheiro na residência da família de Muammar Qaddafi é entrevistado pela jornalista Ana Mandić no programa Јутро плус (Manhã mais) da TV sérvia свет плус (Mundo mais)
Comida simples para um grande homem - Muammar Qaddafi
Tradução do Vídeo:
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Ana Mandić: Hoje nosso convidado é Miodrag Djordjevic, que foi um cozinheiro na residência de Muammar Qaddafi por mais de 20 anos. Bom dia e bem vindo ao "Morning Plus"
Miodrag Djordjevic: Bom dia.
Ana Mandić: Sua história é bastante interessante para os nossos telespectadores. Você trabalhou como cozinheiro pessoal para o coronel Qaddafi por mais de 20 anos. Na verdade, você parou de trabalhar este ano, certo?
Miodrag Djordjevic: Sim, eu voltei de Trípoli em 29 de junho de 2011.
Ana Mandić: Você trabalhou em nosso país antes de ir para a Líbia?
Miodrag Djordjevic: Sim, eu tinha trabalhado para a nossa empresa militar "Dedinje".
Ana Mandić: Como aconteceu que precisamente você veio trabalhar como cozinheiro pessoal para o coronel Qaddafi?
Miodrag Djordjevic: Bem, eu me inscrevi para o anúncio de emprego que foi publicado para essa vaga e, apesar do fato de que a concorrência era feroz eu foi escolhido graças às minhas qualidades e experiência.
Ana Mandić: Como se sentiu em trabalhar para o coronel Qaddafi? Ele era exigente?
Miodrag Djordjevic: Não, de modo algum. Ele não era nem um pouco exigente. Ele era uma pessoa completamente normal. Ele não era de modo algum caprichoso ou extravagante e ele mesmo costumava pedir por telefone o que ele queria comer no almoço ou jantar. Ele nunca fez nenhum estardalhaço sobre a comida.
Ana Mandić: Pode nos dizer qual foi a opinião geral sobre ele?
Miodrag Djordjevic: Bem, algumas pessoas o chamavam de ditador e achavam que seu regime era duro com os líbios, mas estou convencido de que a Líbia deve ter precisamente esse líder firme e decidido.
Ana Mandić: Você o viu muitas vezes?
Miodrag Djordjevic: Sim, muitas vezes eu o vi de manhã depois que ele acordava, ele costumava acordar às 9 horas da manhã, porque ele sempre estava passando pela cozinha ou sala de jantar no caminho para a sua tenda.
Ana Mandić: Pode nos dizer qual tipo de personalidade era ele?
Miodrag Djordjevic: Ele era uma pessoa completamente normal, ele costumava cuidar de tudo e de todos, tanto sobre a política como sobre os membros de sua família e cuidava até mesmo de nós, que trabalhávamos na residência.
Ana Mandić: Ele cuidava de você?
Miodrag Djordjevic: Sim, ele cuidava muito de nós. Ele estava sempre preocupado se tínhamos tudo que precisávamos, por exemplo, se alguém de nós ia viajar, ele sempre cuidava para que tivéssemos bons veículos. Ele não era reservado de modo algum. Pelo contrário, ele era muito comunicativo, um tipo de pessoa a quem você sempre pode recorrer se você precisar de alguma coisa.
Ana Mandić: Visto que você estava na Líbia quando os motins começaram e mais tarde durante a guerra pode nos dizer como era a vida lá?
Miodrag Djordjevic: Os motins começaram em 13 de janeiro de 2011. No início, o coronel Qaddafi pensou que tudo iria acabar bem, mas quando um após o outro de seu círculo mais próximo de pessoas começaram a traí-lo, ele se tornava mais e mais reservado e estava óbvio que estava ficando muito difícil para ele. Eu não sei como expressá-lo direito, mas era evidente que estava magoando-o intensamente.
Ana Mandić: Você nos trouxe algumas fotos que vamos mostrar agora para nossos telespectadores. Aqui, nesta, podemos ver você com o coronel Qaddafi.
Miodrag Djordjevic: Sim, esta foto foi tirada em 1996, quando paramos na cidade de Sabha em nosso caminho de volta da Nigéria. O coronel Qaddafi queria ser fotografado com todos os sérvios que estavam trabalhando para ele naquela época.
A próxima foto é de 2006, quando a minha família toda estava na Líbia, porque minha esposa trabalhava lá, também. Pedi ao coronel Qaddafi tirar uma foto com a minha família para que possamos ter uma memória dele.
Aqui está mais uma foto. Esta foto foi tirada há 3 anos. Os membros de sua família estão nela. A primeira à direita é sua filha adotiva Hanna, que era a sua favorita, o jovem com barba é Saif al Arab, que foi morto no ataque da OTAN em 01 de maio de 2011.
Ana Mandić: Houve algumas especulações sobre adoção de Hanna.
Miodrag Djordjevic: Bem, você sabe, é um assunto delicado, mas eu diria que ela foi adotada. O rapaz de camisa azul é Mohamed, filho do coronel, de seu primeiro casamento e ao lado dele está Aisha, sua única filha de sangue.
Ana Mandić: Onde você disse que esta foto foi tirada?
Miodrag Djordjevic: Três anos atrás.
Ana Mandić: Visto que você foi cozinheiro do coronel Khadafi você nos diria que tipo de comida que ele gostava de comer?
Miodrag Djordjevic: Ele gostava de comer todas as antigas refeições tradicionais líbias como a gata, Bazin, iz zabib e cuscuz feito de farinha integral.
Ele tinha o seu próprio gosto para comida e eu sempre olhava para o seu sofra - o grande prato em que a comida é servida, para ver se ele comia bem e se ele ficou contente com as refeições, porque houve momentos em que ele não ficava satisfeito e naquelas ocasiões ele me chamava no telefone e me dizia que ele não gostara de algum prato, mas isso é normal na nossa profissão.
Ana Mandić: Você ficou receoso pela sua vida quando os distúrbios começaram na Líbia?
Miodrag Djordjevic: Não, eu era bem considerado uma vez que eles adivinhavam o que seria bombardeado em seguida. Eu era movido de um lugar para outro. No final, eles me pagaram bem antes de eu sair do país.
Ana Mandić: Como você recebeu tudo o que estava acontecendo com o coronel Qaddafi?
Miodrag Djordjevic: Eu recebi muito mal. Foi como um relâmpago inesperado para mim embora eu pense que o coronel Qaddafi sabia o que ia acontecer devido aos acontecimentos anteriores no Egito e na Tunísia. Em seguida, o mesmo cenário começou a acontecer em Benghazi, onde o coronel não ia frequentemente desde que a cidade estava sob a governança de Mustafa Abdeljalil o homem que organizou os tumultos no final.
Ana Mandić: Você vive na Sérvia agora?
Miodrag Djordjevic: Sim, eu moro com minha família em Belgrado.
Ana Mandić: Você continua a trabalhar como cozinheiro?
Miodrag Djordjevic: Sim, claro.
Ana Mandić: Muito obrigado por estar conosco. Nossos telespectadores podem ouvir um pouco mais sobre esta interessante história hoje à noite no programa que recebe meu colega Milovan Drecun.
Miodrag Djordjevic: Bom dia.
Ana Mandić: Sua história é bastante interessante para os nossos telespectadores. Você trabalhou como cozinheiro pessoal para o coronel Qaddafi por mais de 20 anos. Na verdade, você parou de trabalhar este ano, certo?
Miodrag Djordjevic: Sim, eu voltei de Trípoli em 29 de junho de 2011.
Ana Mandić: Você trabalhou em nosso país antes de ir para a Líbia?
Miodrag Djordjevic: Sim, eu tinha trabalhado para a nossa empresa militar "Dedinje".
Ana Mandić: Como aconteceu que precisamente você veio trabalhar como cozinheiro pessoal para o coronel Qaddafi?
Miodrag Djordjevic: Bem, eu me inscrevi para o anúncio de emprego que foi publicado para essa vaga e, apesar do fato de que a concorrência era feroz eu foi escolhido graças às minhas qualidades e experiência.
Ana Mandić: Como se sentiu em trabalhar para o coronel Qaddafi? Ele era exigente?
Miodrag Djordjevic: Não, de modo algum. Ele não era nem um pouco exigente. Ele era uma pessoa completamente normal. Ele não era de modo algum caprichoso ou extravagante e ele mesmo costumava pedir por telefone o que ele queria comer no almoço ou jantar. Ele nunca fez nenhum estardalhaço sobre a comida.
Ana Mandić: Pode nos dizer qual foi a opinião geral sobre ele?
Miodrag Djordjevic: Bem, algumas pessoas o chamavam de ditador e achavam que seu regime era duro com os líbios, mas estou convencido de que a Líbia deve ter precisamente esse líder firme e decidido.
Ana Mandić: Você o viu muitas vezes?
Miodrag Djordjevic: Sim, muitas vezes eu o vi de manhã depois que ele acordava, ele costumava acordar às 9 horas da manhã, porque ele sempre estava passando pela cozinha ou sala de jantar no caminho para a sua tenda.
Ana Mandić: Pode nos dizer qual tipo de personalidade era ele?
Miodrag Djordjevic: Ele era uma pessoa completamente normal, ele costumava cuidar de tudo e de todos, tanto sobre a política como sobre os membros de sua família e cuidava até mesmo de nós, que trabalhávamos na residência.
Ana Mandić: Ele cuidava de você?
Miodrag Djordjevic: Sim, ele cuidava muito de nós. Ele estava sempre preocupado se tínhamos tudo que precisávamos, por exemplo, se alguém de nós ia viajar, ele sempre cuidava para que tivéssemos bons veículos. Ele não era reservado de modo algum. Pelo contrário, ele era muito comunicativo, um tipo de pessoa a quem você sempre pode recorrer se você precisar de alguma coisa.
Ana Mandić: Visto que você estava na Líbia quando os motins começaram e mais tarde durante a guerra pode nos dizer como era a vida lá?
Miodrag Djordjevic: Os motins começaram em 13 de janeiro de 2011. No início, o coronel Qaddafi pensou que tudo iria acabar bem, mas quando um após o outro de seu círculo mais próximo de pessoas começaram a traí-lo, ele se tornava mais e mais reservado e estava óbvio que estava ficando muito difícil para ele. Eu não sei como expressá-lo direito, mas era evidente que estava magoando-o intensamente.
Ana Mandić: Você nos trouxe algumas fotos que vamos mostrar agora para nossos telespectadores. Aqui, nesta, podemos ver você com o coronel Qaddafi.
Miodrag Djordjevic: Sim, esta foto foi tirada em 1996, quando paramos na cidade de Sabha em nosso caminho de volta da Nigéria. O coronel Qaddafi queria ser fotografado com todos os sérvios que estavam trabalhando para ele naquela época.
A próxima foto é de 2006, quando a minha família toda estava na Líbia, porque minha esposa trabalhava lá, também. Pedi ao coronel Qaddafi tirar uma foto com a minha família para que possamos ter uma memória dele.
Aqui está mais uma foto. Esta foto foi tirada há 3 anos. Os membros de sua família estão nela. A primeira à direita é sua filha adotiva Hanna, que era a sua favorita, o jovem com barba é Saif al Arab, que foi morto no ataque da OTAN em 01 de maio de 2011.
Ana Mandić: Houve algumas especulações sobre adoção de Hanna.
Miodrag Djordjevic: Bem, você sabe, é um assunto delicado, mas eu diria que ela foi adotada. O rapaz de camisa azul é Mohamed, filho do coronel, de seu primeiro casamento e ao lado dele está Aisha, sua única filha de sangue.
Ana Mandić: Onde você disse que esta foto foi tirada?
Miodrag Djordjevic: Três anos atrás.
Ana Mandić: Visto que você foi cozinheiro do coronel Khadafi você nos diria que tipo de comida que ele gostava de comer?
Miodrag Djordjevic: Ele gostava de comer todas as antigas refeições tradicionais líbias como a gata, Bazin, iz zabib e cuscuz feito de farinha integral.
Ele tinha o seu próprio gosto para comida e eu sempre olhava para o seu sofra - o grande prato em que a comida é servida, para ver se ele comia bem e se ele ficou contente com as refeições, porque houve momentos em que ele não ficava satisfeito e naquelas ocasiões ele me chamava no telefone e me dizia que ele não gostara de algum prato, mas isso é normal na nossa profissão.
Ana Mandić: Você ficou receoso pela sua vida quando os distúrbios começaram na Líbia?
Miodrag Djordjevic: Não, eu era bem considerado uma vez que eles adivinhavam o que seria bombardeado em seguida. Eu era movido de um lugar para outro. No final, eles me pagaram bem antes de eu sair do país.
Ana Mandić: Como você recebeu tudo o que estava acontecendo com o coronel Qaddafi?
Miodrag Djordjevic: Eu recebi muito mal. Foi como um relâmpago inesperado para mim embora eu pense que o coronel Qaddafi sabia o que ia acontecer devido aos acontecimentos anteriores no Egito e na Tunísia. Em seguida, o mesmo cenário começou a acontecer em Benghazi, onde o coronel não ia frequentemente desde que a cidade estava sob a governança de Mustafa Abdeljalil o homem que organizou os tumultos no final.
Ana Mandić: Você vive na Sérvia agora?
Miodrag Djordjevic: Sim, eu moro com minha família em Belgrado.
Ana Mandić: Você continua a trabalhar como cozinheiro?
Miodrag Djordjevic: Sim, claro.
Ana Mandić: Muito obrigado por estar conosco. Nossos telespectadores podem ouvir um pouco mais sobre esta interessante história hoje à noite no programa que recebe meu colega Milovan Drecun.