quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

EUA interferem para provocar distúrbios em países

Governo dos EUA contratando empresas de tecnologia para suas revoluções.

EUA admitindo desavergonhadamente que está financiando revoluções no Oriente Médio.
por Tony Cartalucci, do Land Destroyer, em 11/03/2011

Como relatado anteriormente, o Departamento de Estado dos EUA gerencia uma vasta gama de redes extra-legais de ONGs, meios de propaganda e organizações como Movements.org que estão, literalmente, recrutando e treinando manifestantes protestadores estrangeiros e apoiando seus esforços quando eles retornam para casa para incitar agitação e mudança de regime. Foi descrito como a Secretária de Estado Hillary Clinton estava literalmente com assento no Conselho de Governadores de Radiodifusão que supervisiona as "agências de notícias", como Voz da América, Rádio Europa Livre e Rádio Ásia Livre.

O jornal The Washington Post revelou agora que o Departamento de Estado dos EUA, o Departamento da Defesa e o Conselho de Governadores da Radiodifusão estão todos financiando empresas de tecnologia e ONGs (ironicamente referidos como "grupos de direitos humanos") que estão fornecendo os manifestantes protestadores em todo o Oriente Médio e o Norte da África, com recursos para facilitar as suas atividades on-line incluindo driblar medidas de cibersegurança empregadas pelos países-alvo.

Os EUA estão aparentemente preparados para gastar pelo menos US$30 milhões em dinheiro dos contribuintes para facilitar esta intromissão no estrangeiro. A Secretária de Estado Hillary Clinton, em uma exposição de inacreditável hipocrisia declarou: "Estou certa de que há certas pessoas nos governos desses lugares que prefeririam que não financiássemos essas tecnologias -- como eles prefeririam que nós não defendêssemos os direitos humanos em geral -- mas é nossa política de longa data defender a liberdade na Internet".

Enquanto isso, o senador Joe Lieberman ocupou o pódio e decidiu gastar o tempo das pessoas para promover outra intromissão extra-legal em assuntos de soberania de um país estrangeiro, desta vez na Bielorrússia, país que faz fronteira com a Rússia e que recentemente recusou propostas de casamento da OTAN. Como relatado anteriormente, a mudança de regime na Bielorrússia e sua adesão à NATO é parte de uma agenda maior de cercar a Rússia e forçar daí concessões em nome da oligarquia globalista.

O senador Lieberman habil e indevidamente se apropriando do tempo, espaço, legitimidade e dinheiro dos contribuintes:

Deve ser notado que os manifestantes protestadores da Bielorrússia também foram destinatários do treinamento do CANVAS da Sérvia, organização criada e financiada pelos EUA. No artigo "Revolução U" da revista Foreign Policy, afirma-se que "Slobodan Djinovic, um dos organizadores originais da Otpor, começou a viajar para a Bielorrússia, reunindo-se clandestinamente com um movimento estudantil de lá. Foi logo descoberto, no entanto, e finalmente malogrou."

É mais do que provável que os EUA estejam procurando maneiras de contornar isso, e a julgar pelo desprezo com que Lieberman fala do regime da Bielorrússia, este deve ter há muito tempo tirado suas luvas e perfeitamente reconhece a ameaça que o Departamento de Estado dos EUA tem deixado à sua porta.


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