terça-feira, 13 de março de 2012

A utopia líbia e o feroz Imperialismo (I)

No dia 4 de outubro de 2011, uma terça-feira, convocada pela Coalisão Pare a Guerra de Oxford (Oxford Stop the War Coalition), foi realizada uma reunião pública no Oxford Town Hall, St Aldates, na cidade de Oxford, Reino Unido (Inglaterra).
Como conferencistas participaram o analista independente Dan Glazebrook, a jornalista Lizzie Phelan e o militante político e escritor Harpal Brar, que apresentaram a tão necessária análise, contrapropaganda e polêmica sobre o tema "Líbia, África e Imperialismo".
Inclusive Lizzie e Harpal haviam retornado recentemente da Líbia, fornecendo informações em primeira mão sobre a realidade do país, que estava sendo totalmente escondida e deturpada pelos jornalistas da Grande Mídia Internacional, sócios da empreitada imperialista pela retomada do território e das riquezas líbias para a colonização dos europeus e norte-americanos, depois de 40 anos de um regime nacionalista líbio que os havia expulsado junto com suas bases militares em 1969 e realizado um dos maiores milagres econômico-político-sociais da história da humanidade, tornando o mais pobre país da África no mais rico e humanitário e que ainda estava ativamente empenhado na união dos povos africanos para acabar com seus 500 anos de escravidão e colonização.
Pouco mais de 2 semanas após a realização desta conferência, a Otan, depois de décadas de tentativas frustradas, assassinava por linchamento o Chefe do Estado Líbio Muammar Qaddafi, o grande líder e idealizador dessa utopia líbio-africana (a Jamarihiya), um dos maiores humanistas já surgidos na história, reconhecido e amado por 95% dos líbios, vilipendiado e demonizado com acusações totalmente falsas desde 1969 pelos órgãos de inteligência e de comunicação (Grande Mídia) do império anglo-europeu-americano.
Qaddafi morreu de modo atroz pelas mãos dos “bárbaros civilizados”, como também morreram Giordano Bruno, Ernesto “Che” Guevara e o próprio Jesus Cristo e muitos outros grandes homens demonizados pelos poderosos de sua época e acusados de crimes que não cometeram, por terem sim cometido aquele que os verdadeiros trevosos demoníacos consideram o maior dos crimes: lutar pela dignidade e pelos direitos humanos de todos os seres humanos, de corpo e espírito, pela justiça, no rumo da luz.
Nestes tempos da Internet que derruba as barreiras físicas da distância para o acesso à informação e à comunicação, as mentiras tendem a ter vida curta, diante do pensamento crítico e questionador que rapidamente se espalha pelo mundo todo, ainda que a grande maioria dos internautas, a “Grande Manada”, se mantenha cativa conectada preferencial e bovinamente à Grande Mídia Internacional de entretenimento e desinformação.
As grandes safadezas dos poderosos do mundo, agrupados em várias máfias para manter na exploração e na ignorância a maioria da população, são desmascaradas e denunciadas em milhares de blógues, sítios, textos, áudios e vídeos disponíveis na Internet: as máfias dos banksters que rapinaram e pilharam trilhões de dólares da população; as máfias da Nova Ordem Mundial que criaram e patrocinaram o Al-Qaeda e o atentado às Tôrres Gêmeas por fanáticos da Arábia Saudita justificando a invasão e massacre de outros países inocentes e preservando intacta a feroz e centenária Ditadura Saudita; a falsa morte sem corpo de Bin Laden em 2011 no Paquistão (que evidências apontam ter morrido de doença renal em 2001); as falsas acusações contra Qaddafi, desde os atentados de Lockerbie e Berlim até os massacres e valas comuns contra sua própria população (que na verdade o admirava e por ele tinha gratidão); as falsas qualificações de “rebeldes líbios combatentes pela liberdade” aos bandos sanguinários e mercenários que hoje praticam atrocidades contra os cidadãos líbios, conforme milhares de vídeos espalhados pelo Youtube e outros sítios; as falsas acusações contra a Síria, o Irã e a Palestina, tentando justificar nesses países uma repetição da invasão e massacre da Líbia.



Este vídeo foi filmado, editado e legendado por © Harry Fear (http://HarryFear.tv)


A Líbia a África e o Imperialismo:
Dan Glazebrook, Lizzie Phelan e Harpal Brar

Transcrição do vídeo para a língua portuguesa

Parte I

Dan Glazebrook
(de 0:00:11 a 0:16:45)


A imagem que vemos da África na mídia, de um continente acometido de pobreza, embora tenha, obviamente, elementos de verdade, oculta o fato de que nos últimos 500 anos a África tem sido uma peça fundamental para o crescimento da economia global.
Obviamente, lembrando do fato de que a força de trabalho escrava retirada da África para fornecer força de trabalho às plantações de açúcar, tabaco e algodão do Caribe, deu ao capital nascente a futura base para a Revolução Industrial.
No século 19, com a mineração de ouro e diamantes, de novo, realizado por uma força de trabalho barata, frequentemente escrava ou semi-escrava.
E hoje, de muitas maneiras, ocorre o mesmo, a África ainda provê uma imensa riqueza para as empresas financeiras e corporações ocidentais através das lavouras de sua propriedade -- todos sabemos os escândalos das plantações de côco em que trabalhadores infantis com os corpos cobertos de ferimentos provocados por facões são forçados, essencialmente por razões econômicas, a trabalhar no campo o dia inteiro, e os minérios, saqueados até hoje por empresas multinacionais que, através dos governos ocidentais, utilizam-se de regimes-fantoches como Ruanda ou Uganda, para roubar a riqueza mineral de lugares como o Congo.
Então, quando pensamos na África, é a imagem da África Sub-Saariana que normalmente nos vem, mas obviamente a África tem também uma região ao norte da região saariana. E desde que os ingleses tomaram vários países norte-africanos e árabes das mãos do Império Otomano, impuseram um sistema de dirigentes ou monarcas fantoches para, acredito eu ser uma das razões, manter o continente desunido entre o Norte e o Sul.
E em 1969, quando Qaddafi permitiu que a revolução derrubasse o Rei Idris, apoiado pelos ingleses, a Líbia tornou-se o último país, juntamente com o Egito e o Iraque, a derrubar as monarquias fantoches impostas pelos britânicos.

Uma das primeiras coisas que o novo governo da Líbia fez que realmente irritou o Ocidente foi retirar as bases militares estadunidentes e inglesas de solo líbio. E isto foi muito importante, não foi apenas um ato simbólico.
Eu vou ler para vocês um trecho do livro de Jonathan Bearman, de 1986, um dos raros estudos acadêmicos da Líbia de Qaddafi. Ele diz: "Para os patrocinadores estratégicos da Líbia, Grã-Bretanha e EUA, o rumo anti-colonialista tomado pelas novas autoridades teve seu mais imediato e devastador impacto na eliminação das suas bases militares. Isto não foi de pouca significação.As instalações militares estadunidenses e britânicas na Líbia acrescentavam uma dimensão extra à aliança Ocidente/Otan. Particularmente no que se refere a uma possível intervenção militar na região. O alcance em torno das bases de Wheelus e Al Adem era único no escopo oferecido para exercícios militares.
O benefício que a Força Aérea dos EUA e a Real Força Aérea obtiveram foram as condições quase perfeitas para vôos curtos na Cirenaica, onde os britânicos tinham acesso ao terreno, ideal para a prática de manobras em grande escala.De forma de isso teve grande significação e indicou claramenate o tipo de atitude contra as antigas potências coloniais que o novo regime líbio iria adotar."
Em 1973 essa atitude voltou a ser exibida com a famosa decisão da OPEP de cortar o fornecimento de petróleo ao Ocidente no contexto da guerra entre árabes e israelenses. Essa decisão ficou famosa.
O que poucos sabem desse evento bem conhecido é que Qaddafi tinha participado ativamente da sua concepção, o que, obviamente, afetou muito a exploração ocidental na região.
Em 1979 o regime líbio embarcou numa espécie de socialização da economia de uma forma diferente da soviética.
De novo, lerei um trecho do mesmo livro, como antes: "O que realmente ocorreu, depois da expropriação dos capitalistas, não foi o controle direto do Estado mas um processo de corporativização, dentro do qual foram criados Congressos Vocacionais trabalhistas, abarcando toda a força de trabalho, e investidos do controle da produção. Os fundamentos da gestão, anteriormente responsabilidade das pessoas nomeadas pelos proprietários, foram confiados a um Comitê Popular escolhido pelos membros do Congresso Vocacional do Povo geralmente entre os colegas de trabalho, algumas vezes sem a participação de consultores especialistas e técnicos."
De modo que estes eram os novos fundamentos da nova economia líbia de fins dos anos 70.
Em parte devido a isso e pela utilização habitual da riqueza decorrente do petróleo, em obras de infra-estrutura, como o famoso projeto hídrico da Líbia, a Líbia deixou de ser um dos países mais pobres do mundo, nos anos 50 e 60, para, em 2010, alcançar a liderança entre os países africanos no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. A maior expectativa de vida do continente, a menor taxa de mortalidade infantil, e assim por diante.
Do ponto de vista do Ocidente, isso não representava, obviamente, um bom modelo que eles desejassem que outras ex-colônias seguisse.
E no início da década de 80 houve literalmente dezenas de tentativas de golpe com o apoio do MI6 e outros.
Todos falharam na tentativa de derrubar Qaddafi. Em 1996, sabemos agora pelo depoimento de David Shayler, que o MI6 pagou à Al-Qaeda para matar Qaddafi, o que de novo acabou fracassando. A notícia foi judicialmente impedida de ser divulgada na Inglaterra mas foi amplamente divulgada na imprensa australiana quando essa notícia surgiu, há alguns anos atrás.
Com relação à época atual, Qaddafi foi uma peça-chave -- talvez "a" peça-chave -- por trás da fundação da União Africana.
Há 10 anos atrás, a Líbia financiou o primeiro satélite africano. Em 2007 ele custou 4 milhões de libras, 3 milhões dos quais foram dados pela Líbia. Isto significou que as empresas européias, cujos satélites eram usados para as ligações entre a África e os demais continentes, foram postas de lado, e enormes rendimentos foram perdidos por essas empresas de telecomunicações.
De forma que ele continuou uma pedra no sapato da exploração do continente. E isto ficou particularmente evidente quando a União Africana começou a desenvolver seriamente, nos últimos anos, instituições financeiras, três instituições-chave: o Fundo Monetário Africano foi estabelecido juntamente com o Banco Africano de Desenvolvimento para rivalizar com a hegemonia do FMI no continente. Quem já ouviu falar na chamada Dívida do Terceiro Mundo sabe que o FMI usava o mecanismo da dívida para forçar políticas de privatização neoliberais para facilitar a retirada das riquezas do Terceiro Mundo. Estas instituições teriam ameaçado seriamente o controle do FMI sobre o continente, assim como também teria feito o Banco Central Africano também estabelecido pela União Africana que se preparava para lançar a sua própria moeda lastreada no ouro, o Dinar Africano.
A Líbia era, de longe, o maior financiador de todos estes projetos, entrando com 30 bilhões de dólares, muito mais do que a contribuição de qualquer outro país do continente.
Portanto isto representou uma ameaça real não apenas à exploração hegemônica do FMI na África, mas também ao papel do dólar e do franco CFA, como as principais moedas comerciais usadas no continente.
Portanto o duplo papel da África na economia global capitalista imperialista dos últimos 500 anos ficou sob séria ameaça com Qaddafi e com a liderança da Líbia na União Africana.
Esse domínio também foi ameaçado recentemente, e ainda é, pelos investimentos chineses maciços investimentos em infraestrutura e indústria em África. Se a África se industrializar e fabricar os seus próprios produtos, então isso ameaçaria o papel atribuído ao continente pelas instituições financeiras ocidentais de ser apenas um produtor de matérias-primas que vende matérias baratas para o Ocidente que fabrica produtos e os vende depois no continente por preços extorsivos.
Então pela primeira vez nos últimos 10 anos uma verdadeira independência econômica da África surgia no horizonte e Qaddafi foi uma das principais forças por trás disso. É aqui que entra o AFRICOM. Em 2007 os EEUU criaram o seu próprio comando voltado especificamente para ações militares no continente.
O problema para os EEUU é que nenhum país queria sediar esse comando, nenhum país queria ceder bases para os EEUU para que abrigasse essa nova iniciativa estadunidense que era basicamente uma forma dos EEUU fortalecerem seu próprio domínio econômico através da força militar.
E, de novo, Qaddafi foi importante aqui, foi quem propôs uma moção à União Africana estabelecendo que nenhum país africano permitiria uma base estadunidense em seu próprio território, moção que foi aprovada em 2010. Além disso, numa postura de reciprocidade, o que aconteceria se os estadunidenses oferecessem certa quantia a um país africano, para instalar a base, então o Qaddafi diria "Bem, ofereceram 10 milhões a você?" "Nós daremos 20 milhões para avisar para eles se retirarem".
Então, isso foi uma grande dor-de-cabeça para os governos estadunidense, britânico e francês e para as corporações financeiras que eles representam.
Então isso nos traz à Guerra da Líbia. Uma das coisas mais lamentáveis sobre esta guerra é a forma com que se repetiu constantemente o refrão sobre "salvar civis" usado para encobrir... pense nisso... o que significa dizer "vamos bombardear um país" "mas vamos salvar civis".
O que isso significa é que vamos massacrar cada membro deste exército. E foi exatamente isso que aconteceu desde o primeiro dia da intervenção da Otan, todo o exército líbio, que como a maioria dos países africanos tem uma população jovem, jovens que não chegam aos vinte, sendo mortos às centenas de milhares, noite após noite. Eles nunca ocuparam outro país, nunca invadiram ninguém e ainda assim estão sendo atacados.
Em 6 semanas já aparecia no The Telegraph uma reportagem dizendo que oficiais britânicos no exército diziam que pelo menos 35.000 líbios já tinham sido mortos pela Otan. Mas eles são soldados, eles não contam, não são notícia, só os civis, cujas vidas é que, supostamente, têm algum valor.
O outro elemento lamentável do que está ocorrendo é o racismo que foi muito bem documentado no movimento rebelde logo no segundo dia do levante mesmo antes da intervenção da Otan. Cinquenta imigrantes africanos foram mortos pelos assim chamados "rebeldes" e os "rebeldes" passaram a caçar africanos negros na Líbia desde então. Existe uma brigada em Misrata que se intitula "A brigada para eliminar negros". A cidade negra -- que é uma cidade de líbios negros, não de imigrantes negros, neste caso -- de Tawarga teve todos os seus 10.000 habitantes mortos ou expulsos de Tawarga depois de os líderes "rebeldes" terem dito que nada disso aconteceu em Tawarga, só em Misrata. Eles tiveram a bênção do líder do CNT, Jibril, que disse: "O que acontece em Tawarga não é de responsabilidade de ninguém a não ser do povo de Misrata" que foram os que praticaram a matança, de novo, torturando sistematicamente cada habitante até que todos os que escaparam fugissem.
Então a pergunta é: porque a Otan pôs estas pessoas, especialmente, no poder? Porque eles embarcaram nesta blitzkrieg para pôr estes racistas no poder? E não é nenhum acidente, não é o feliz descuido de alguém, ou uma espécie de subproduto do que seria, originalmente, uma revolução genuinamente libertária.
Este racismo é um componente intrínseco das forças que a Otan tem cultivado na Líbia e que agora foram alçadas ao poder. E é uma parte essencial da sua estratégia de "dividir para conquistar" para evitar a unidade africana ao manter o norte isolado dos vizinhos do sul. E a melhor forma de alcançar isto é conduzindo ao poder supremacistas árabes anti-negros que é exatamente o que são os "rebeldes".
Para que os objetivos da Otan fossem alcançados, os racistas teriam que ser instalados no poder, teria que haver pessoas em que se pudesse confiar a tarefa de reverter a integração regional iniciada por Qaddafi, e que voltariam as costas aos vizinhos do Sudão e a todos os elos econômicos, a todas as alianças políticas e às alianças com a Europa e às alianças Norte-Sul com a África Subsaariana.
E foram precisamente os racistas que a Otan tem vindo a apoiar na Líbia há algum tempo. Por exemplo, Ali Zawique está no terceiro escalão do CNT, fez parte do governo de Qaddafi mas foi demitido por Qaddafi depois de ter defendido a idéia de que os negros eram um estorvo, que espalhavam doenças e crimes, etc., e disse isso tudo no despertar de alguns massacres contra negros que ocorreram em 2000.
De forma que estas são precisamente as pessoas que a Otan vem apoiando para subirem ao poder, não apesar de seu racismo, mas exatamente por serem racistas.
E de novo, a matança ou a expulsão da força de trabalho temporária líbia -- a Líbia depende muito dos trabalhadores migrantes africanos, eles eram quase 2 milhões -- terá obviamente um efeito devastador na economia líbia.
Portanto, para a Otan, o racismo ajuda-a a atingir os seus dois objetivos. Por um lado, um estado e economia líbios fracos, sem funcionalidade, e por outro, uma política externa anti-africanista.
Portanto, quero terminar dizendo... acho que o que também é interessante para nós, aqui, é refletir sobre a ausência de oposição a este clássico e evidente massacre imperialista, de nosso país (Inglaterra). Isto tem a haver conosco, com o nosso país. Eu acho que não somos uma nação de ignorantes como gostamos às vezes de fingir. Há coisas que há dez anos atrás pareceriam loucura e agora se transformaram em fatos corriqueiros.
Ou seja, número 1, o Ocidente massacra centenas de milhares de pessoas no Terceiro Mundo para tomar os seus recursos. Quem, depois do Iraque, pode afirmar que não é assim? Todo o mundo sabe que é assim.
Em segundo lugar, as instituições financeiras ocidentais se beneficiam com a manutenção da pobreza das populações do Terceiro Mundo, que são forçadas a trabalhar por migalhas em condições indignas. Quem não sabe disso depois dos protestos anti-globalização, dos protestos contra o FMI, contra a Organização Mundial do Trabalho? Depois de intermináveis programas na TV sobre as condições indignas de trabalho? Quem não conhece os mecanismos de extorsão da dívida externa do Terceiro Mundo, os locais de trabalho indignos, o trabalho infantil?
Quem pode alegar desconhecer estas coisas atualmente?
Acho que o véu caiu perante os nossos olhos nos últimos dez anos. E como resultado, talvez de forma ainda mais desesperada, buscamos que um velho manto nos cubra os olhos de novo para esconder a óbvia fonte de poder e riqueza do Ocidente, que se baseia em massacres, em exploração e nada mais.
E é porisso que engolimos qualquer mentira sobre qualquer líder do Terceiro Mundo para justificar a intervenção, não porque somos ignorantes, a respeito dos motivos reais mas exatamente porque estamos conscientes demais a respeito deles.
Obrigado.

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