quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Uma visão sobre o Bolsa-Família

Por Avani

Sem preferência pessoal ou política por um ou outro candidato, temos que convir sobre a excelência do governo Lula em relação ao governo FHC, pois os índices econômicos demonstram isso inequivocamente: a superioridade do desenvolvimento econômico; o aumento do número das escolas técnicas federais e dos campi universitários federais; abertura de 7.000 vagas nas universidades privadas por meio do Prouni; respeito internacional; consolidação de parcerias econômicas na África e na América Latina; superávit primário; aumento das exportações; aumento das reservas de 185 bilhões de dólares para 239 bilhões de dólares; aumento do salário mínimo em 3,5 vezes; abertura de novas vagas de trabalho - de 5 milhões vagas, em FHC, para 15 milhões de vagas, segundo o índice RAIS; 27 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza. Isso só para citar alguns poucos índices econômicos.
O mais importante programa social do governo Lula, o Bolsa-Família, beneficia mais de 11 milhões de famílias, tirando-as da miséria absoluta. Mas a oposição sempre tentou difamar esse programa social como esmola, espalhando isso pelo país. Algumas pessoas que nem conhecem direito o programa alimentam o preconceito contra Lula e acabam repetindo essa distorção, acrescentando ainda que o Bolsa-Família favorece o ócio; que muita gente não quer trabalhar mais para viver do Bolsa-Família; que o importante é emprego e não esmola; que o programa é eleitoreiro etc. E, por fim, concluem e alardeiam que muita gente que recebia o Bolsa-Família era vagabundo, que saía do emprego para viver do programa, sem trabalhar.
 Ora, o Bolsa-Família paga no máximo 200 reais por mês por família de até três filhos, desde que eles estejam na escola. Que pai de família quererá ficar desempregado para viver com 200 reais com sua família? Como dizer que o governo prefere dar esmolas a dar emprego? Que o programa está criando vagabundos? O Bolsa-Família é um programa de emergência para acabar com a fome, não substitui emprego. O valor máximo pago pelo Bolsa-Família não paga nem o transporte escolar dos filhos dessas mesmas pessoas que criticam o programa; não paga um fim-de-semana de lazer dessas pessoas. Como uma pessoa em sã consciência vai acreditar que com 200 reias por mês uma família pode pagar casa, comida, vestuário, calçados, remédios, gás, água, luz? É claro que a pessoa que pensa isso não é séria. É, isso sim, uma pessoa maldosa, de má-fé, invejosa, que tenta emporcalhar o governo Lula, tripudiando com a vida das famílias pobres deste país que em muitos casos só sobrevivem graças ao Bolsa-Família.
O fato é que esse benefício é um programa social muito bem sucedido no país, e o Brasil foi homenageado pela ONU com esse programa, como sendo o melhor do mundo. Muitos países copiaram e copiam essa medida como uma forma de tentativa da erradicação da miséria. Sabemos que a erradicação da miséria não se fará com um programa social como o Bolsa-Família, mas com um extenso programa de desenvolvimento sustentável combinado com distribuição de renda. Não podemos negar, todavia, que o Bolsa-Família é um programa de distribuição de renda. É necessário, e esperamos, que o governo Dilma o aprofunde e amplie, e que os estados e municípios participem do programa, e não façam como a Prefeitura de São Paulo que boicota o Bolsa-Família, não abre inscrições para o Programa e deixa à míngua centenas de famílias necessitadas.

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